COTIDIANO
Caso Mariana Thomaz: acusado de matar estudante vai a júri popular
Johannes Dudeck vai a júri popular por feminicídio e estupro. Data ainda não foi divulgada.
Publicado em 31/05/2022 às 17:42
O empresário Johannes Dudeck, acusado de matar a jovem Mariana Thomaz, no dia 12 de março, vai a júri popular por feminicídio e estupro. A informação foi confirmada pelo Ministério Público nesta terça-feira (31). A data do júri ainda não foi divulgada.
No dia 20 de maio, Johannes Dudeck, que está preso desde o dia que o corpo da estudante foi encontrado, prestou depoimento na audiência de instrução ,que aconteceu nos dias 13 e 20 de maio, de forma semipresencial. Na ocasião, o MPPB pediu a procedência da denúncia, e júri popular, requerendo também a manutenção da prisão preventiva. Já a defesa, alegando que a morte aconteceu de forma acidental após a prática do “sexo não convencional”, requereu a incompetência do júri e a rejeição da denúncia.
Relembre o caso
O corpo da estudante Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos, foi encontrado no dia 12 de março, em um apartamento na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, após a polícia ter recebido uma ligação do suspeito afirmando que ela havia convulsionado. Ao observarem o corpo dela, já sem vida, os policiais identificaram sinais de esganadura, que foram confirmados após exames, e o namorado foi preso preventivamente como único suspeito do crime. Um laudo confirmou que a jovem foi estuprada.
Johannes Dudeck, de 34 anos, já responde a outros processos por lesão corporal e violência doméstica. Os deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba aprovaram, no dia 27 de abril, a ‘Lei Mariana Thomaz’. O projeto de lei, de autoria do deputado Junior Araújo, dispõe sobre a divulgação por meios diversos dos sites e locais de consulta de antecedentes criminais de terceiros.
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