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VIDA URBANA

Falta de chuva gera prejuízo de até 95% para agricultores de Sousa

Outra preocupação dos agricultores é com relação aos reservatórios de água no alto sertão paraibano, que vêm sofrendo com um alto grau de evaporação.

Publicado em 18/03/2010 às 15:51

George Wagner

Uma reunião envolvendo o Escritório Regional da Emater, a Agência de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Sousa, o Conselho de Desenvolvimento Agropecuário e o Sindicato dos Trabalhadores rurais acabou produzindo um documento apontando prejuízos da ordem de 95% nas lavouras da zona rural do município de Sousa em virtude da falta de chuva nesses primeiros meses do ano.

O diretor da Agência de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura municipal, Joaquim Nunes, disse que no encontro os números que foram apresentados demonstram um quadro preocupante na zona rural.

“É uma situação bem delicada. A falta da chuva já vem causando efeito bastante complicado para o homem do campo. Com relação ao homem do campo, a preço de hoje, nós já temos depois de uma reunião que foi feita com a Emater, a prefeitura e o sindicato dos trabalhadores, já se constata 95% de perda da lavoura de milho e 80% de feijão”, disse.

Nunes revelou que todas as entidades que participaram do encontro assinaram um documento que mostra as dificuldades enfrentadas pelo homem do campo e todo o material foi encaminhado para a Secretaria de Agricultura do Governo do Estado e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília.

“Foi elaborado um documento na reunião e encaminhamos para o Governo do Estado, em João Pessoa, e também para Brasília para que providências sejam tomadas”, destacou o diretor da Agência Municipal.

Outra preocupação dos agricultores é com relação aos reservatórios de água no alto sertão paraibano, que apesar de manterem um nível razoável em virtude dos invernos passados, vêm sofrendo agora com um alto grau de evaporação.

Para Joaquim Nunes as informações repassadas durante o encontro apontam para uma diminuição sensível no volume dos açudes e barragens da região, “existe um outro levantamento de reservatórios que ainda estão regulares, mas a água, com a forte seca e o grande calor, vem se evaporando rapidamente e caso volte a chover mais de 50% dos agricultores não teriam mais condições de voltar a plantar porque não tem condição de preparar novamente a terra”.

Outra tese também defendida pelo diretor da Agência de Desenvolvimento Sustentável é referente à criação de frentes de trabalho para os agricultores da região, “no ano passado houve perda total devido as fortes chuvas e neste ano o problema é a falta de inverno. Não temos nenhuma produção, não temos nenhuma perspectiva. Já está na hora do Governo tomar as providências para ajudar o homem do campo”.

Aesa prevê chuvas em 48 horas

Se as previsões meteorológicas da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) se cumprirem, nas próximas 48 horas pode ocorrer o retorno das chuvas em todo o Estado, mas ainda serão irregulares e abaixo da média histórica. O alerta é do meteorologista Alexandre Magno, para quem com a chegada do outono, neste sábado, haverá uma melhoria na nebulosidade e a ocorrência de chuvas, ainda que muito isoladas.

Estas previsões ainda reforçam a crendice do agricultor de que se chover no Dia de São José (19 de março) há sempre uma expectativa em relação ao registro de chuvas durante o ano.

No entanto, o meteorologista da Aesa lembrou que a previsão para este ano seria de chuvas irregulares em virtude do fenômeno El Niño. O especialista reafirma que com isso as precipitações seriam abaixo da média histórica.

Temperatura

Já com relação à média de temperatura no Estado, que teve um aumento de quatro graus, há uma tendência de que se mantenha embora com valores mais baixos. Segundo o meteorologista, uma possível diminuição da temperatura se daria em virtude do início do outono e o prenúncio do inverno, em meados de junho.

Imagem

Jornal da Paraíba

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