POLÍTICA
15 Prefeituras param por causa da redução do FPM
Decisão foi tomada nesta sexta (18) durante assembleia, na Associação dos Municípios do Alto Sertão Paraibano (Amasp), em Cajazeiras.
Publicado em 20/09/2009 às 7:12
Do Jornal da Paraíba
Em protesto contra a redução constante do Fundo de Participação dos Municípios, 15 prefeituras sertanejas vão fechar as portas do dia 23 de setembro até o dia 2 de outubro, além de realizar quatro atos públicos com a interdição das BRs 230 e 405. No período, apenas vão funcionar as escolas municipais, hospitais, postos de saúde e limpeza pública. A decisão foi tomada nesta sexta (18) durante assembleia, na Associação dos Municípios do Alto Sertão Paraibano (Amasp), em Cajazeiras.
A primeira manifestação terá início no dia 23, às 7h30, de Uiraúna, onde prefeitos, vereadores, secretários municipais e a população interditarão a BR-405, principal via de acesso entre o Rio Grande do Norte e a BR-230 e em seguida farão protesto em frente à sede da prefeitura da cidade. A segunda ocorrerá em Bonito de Santa Fé, na rodovia estadual PB-400, no dia 24, na entrada do município. Em 25 de setembro, o protesto está marcado para São João do Rio do Peixe, na BR-405, ao lado da Igreja Matriz. O último ato será realizado em Cajazeiras, na BR-230.
A reunião contou com a participação de representantes de 11 municípios, dos 15 integrantes da Amasp, embora os gestores ausentes de quatro cidades se comprometeram em apoiar o movimento. Estavam presentes os prefeitos Manoel Alves Neto (Poço José de Moura), Itamar Moreira (Poço Dantas), Itamar Mangueira (Triunfo), Lucrécia Adriana (Santarém), Manoel Dantas (Bom Jesus), Arlindo Francisco (Cachoeira dos Índios), Léo Abreu (Cajazeiras), Domingos Neto (São José de Piranhas), além de secretários de Carrapateira e São João do Rio do Peixe.
Além de senadores e deputados, a Amasp vai convidar o presidente Nacional da Confederação dos Municípios, Paulo Ziulkoski, e o presidente da Famup, Buba Germano, para participar das mobilizações.
Para Léo Abreu, presidente da Amasp, a situação financeira dos municípios ficou insustentável com as sucessivas reduções das transferências federais e o fechamento das prefeituras é um alerta. Ele crê que o protesto chamará a atenção das autoridades em Brasília.
O prefeito de Bom Jesus, Manoel Dantas, disse que só a união dos gestores não somente do Sertão, mas também de toda a Paraíba, vai pressionar o governo federal. “Foi uma reunião muito proveitosa. Vamos protestar para tentar conseguir algum recurso extra porque senão não haverá recursos sequer para pagar os servidores”, frisou Dantas. O repasse do duodécimo das câmaras vai atra
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