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PLENO PODER

Mesmo com indefinição sobre eleições, Tovar e Ana Cláudia deixam secretarias. Saída de Geraldo é indefinida

Publicado em 02/06/2020 às 12:33 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:44

Eleições, marcadas para outubro, deverão ser adiadas por conta da pandemia do coronavírus

As eleições municipais deste ano deverão ser adiadas por conta da pandemia do coronavírus. A decisão é quase uma unanimidade dentro do TSE e do Congresso Nacional. Mas os prazos da Legislação Eleitoral não foram modificados e continuam considerando o pleito no dia 4 de outubro. E aí, quem estiver ocupando o cargo de secretário municipal, ou estadual, e quiser ser candidato a prefeito, deverá se afastar do serviço público até a próxima quinta-feira (quatro meses antes do pleito).

Em Campina Grande, o tema está na 'cabeça' de pelo menos três nomes: o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), que já se despediu da secretaria de Planejamento do município; a secretária estadual de Desenvolvimento e Articulação Municipal, Ana Cláudia Vital do Rêgo (Podemos), que já anunciou a saída da 'Pasta'; e o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros (Cidadania).

No caso de Geraldo, a situação é ainda mais delicada. Em meio à pandemia da Covid-19 ele teria que 'abandonar o barco' num momento crucial para o Estado, que registra mais de 13,6 mil casos confirmados da doença. "Indefinido", disse o secretário ao Blog hoje pela manhã, ao ser questionado sobre uma possível desincompatibilização.

Ana Cláudia e Tovar evitam falar em eleições nesse instante, por conta da pandemia, mas deverão estar aptos à disputa - caso sejam escolhidos por seus agrupamentos políticos.

Propostas no TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está estudando medidas para evitar as aglomerações de pessoas nos locais de votação nas eleições deste ano. O tema foi apresentado durante a primeira reunião do novo presidente do colegiado, Luiz Roberto Barroso, com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) das 27 Unidades da Federação, ocorrida ontem.

Uma das medidas estudadas prevê o alargamento do horário de votação em cada um dos dias destinados às eleições. Há ainda uma proposta para que as votações sejam estabelecidas em dias diferentes para grupos de municípios, o que possibilitaria que mais urnas fossem usadas em cada cidade e, depois, levadas para as eleições nas cidades seguintes. Por fim, ainda está sendo considerada a possibilidade de se dividir a votação por turnos, conforme a idade.

Considerando as medidas impostas pelas autoridades sanitárias para combater a pandemia e a evolução da curva de contágio no país, Luís Roberto Barroso afirmou que é possível que as eleições, inicialmente previstas para ocorrerem em outubro, precisem ser adiadas para novembro e dezembro. Segundo ele, o Congresso Nacional – a quem cabe aprovar a emenda constitucional que estabelecerá esse adiamento – avalia a hipótese de que o primeiro turno da votação para prefeitos e vereadores ocorra no dia 15 de novembro e, o segundo, no dia 6 de dezembro.

Imagem ilustrativa da imagem Mesmo com indefinição sobre eleições, Tovar e Ana Cláudia deixam secretarias. Saída de Geraldo é indefinida

João Paulo Medeiros

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