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POLÍTICA

60 anos da morte de Getúlio Vargas

 Presidente conhecido como "pai dos pobres" sucumbe ao momento político e "sai da vida para entrar na história"  

Publicado em 24/08/2014 às 8:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 10:53

Há 60 anos um tiro mudaria os rumos do Brasil e atrasaria em 10 o Golpe Militar. Com um disparo no coração, no dia 24 de agosto de 1954, o então presidente da República Getúlio Vargas dava “o primeiro passo no caminho da eternidade e saía da vida para entrar na história”. Na época, a morte do estadista, que ficou conhecido como “o pai dos pobres”, reuniu os paraibanos em manifestações no Ponto de Cem Réis. A morte aconteceu no quarto do presidente, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

Entre os marcos da Era Vargas está a Consolidação das Leis Trabalhistas, a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, da Petrobras, Eletrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ficou no poder por 15 anos ininterruptos e retornou por três anos e meio.

Getúlio Vargas liderou o movimento que ficou conhecido como a Revolução de 30, na qual o então presidente Washington Luís foi deposto e foi impedida a posse do presidente eleito Júlio Prestes, pondo fim à República Velha.

Com a deposição, Getúlio Vargas foi chefe do Governo Provisório de 1930 a 1934, quando foi eleito presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte. Ficou conhecido como “pai dos pobres” por ter criado as leis que regem as relações de trabalho até hoje no Brasil, a partir da promulgação da Constituição de 1934, pioneira na concessão de direitos trabalhistas, voto secreto, voto feminino e ensino primário obrigatório. “O pré 30 (1930) estava regido pela Constituição de 1891, onde a palavra trabalho não aparece, porque era uma constituição muito conservadora que refletia o domínio das oligarquias nacionais que não queriam se voltar para as questões sociais. Com três anos, Vargas coloca abaixo a Constituição que havia promulgado mas conservando essa linha do nacionalismo, desenvolvimentismo, que cria instituições para promover a industrialização do Brasil”, explicou o historiador José Octávio.

Ele exerceu o Governo Constitucional até 1937, quando por meio de um golpe instaurou a ditadura do Estado Novo que perdurou até 1945, quando foi deposto do poder. Em 1943, Getúlio Vargas anunciou a consolidação das leis trabalhistas que regem as relações de trabalho até hoje no Brasil. Entre os benefícios garantidos por Vargas estavam férias remuneradas, 13º salário e salário mínimo.

No Estado Novo foi outorgada uma nova Constituição que centralizava os poderes nas mãos do presidente e incluía rigorosas leis de censura. Em 1945, um golpe militar retirou Vargas do Poder. “Os mesmos que colocaram Vargas no Poder, o derrubam: Góes e Dutra”, lembrou o historiador José Octávio. Após ser deposto, Getúlio Vargas voltou para São Borja, de onde emitiu parecer em favor da candidatura de Eurico Gaspar Dutra à Presidência. “O pessoal que derruba Vargas em 45 é o mesmo que tinha colocado Vargas ditador em 37, e permanece no Poder”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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