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POLÍTICA

À CBN, presidente do PT fala em 'prejuízo político' com novo adiamento sobre João Pessoa

O petista reforçou que o partido já debateu diferentes hipóteses sobre o pleito, e que agora é hora de decidir

Publicado em 20/05/2024 às 11:50


				
					À CBN, presidente do PT fala em 'prejuízo político' com novo adiamento sobre João Pessoa
Presidente do PT em João Pessoa, Marcus Túlio / Foto: reprodução. Divulgação

O presidente municipal do PT, Marcus Túlio, avaliou nesta segunda-feira (20), que o novo adiamento da Executiva Nacional sobre a posição do partido em João Pessoa tem potencial para provocar “prejuízo político” à legenda. Em entrevista à CBN, ele cobrou aos dirigentes nacionais uma definição.

Segundo Marcus Túlio, o novo adiamento se deu em razão da falta de afinidade de membros da Executiva Nacional sobre que decisão tomar acerca de João Pessoa. “Os membros não conseguiram chegar a um consenso mínimo, de formar uma maioria, para que haja uma posição da instância”, explicou.

O petista reforçou que o partido já realizou reuniões para debater as diferentes hipóteses sobre as eleições desse ano e que a hora não é mais de discutir, e sim de tomada de decisão. “Esse tempo que vem correndo causa um prejuízo político, pois todos os demais partidos, com pré-candidaturas, já estão definidos”, disse.

Disputam internamente a vaga de pré-candidato do PT os deputados estaduais Cida Ramos e Luciano Cartaxo, mas a sigla também aventa a possibilidade de apoiar a reeleição do prefeito Cícero Lucena (PP). A informação sobre o novo adiamento foi dita logo no início da reunião.

O PT já adiou por pelo menos três vezes a decisão sobre as eleições em João Pessoa.

Questionado se o novo adiamento leva à legenda para um apoio à reeleição do prefeito, o dirigente local disse que está pronto para acatar qualquer decisão que seja anunciada. “Se for para construir aliança, eu sou um construtor disso, e se for para ter candidatura própria, eu serei construtor também, mas para defender uma posição, a gente precisa ter uma decisão da Executiva nacional”, disse.

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Felipe Nunes

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