icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Adiada votação da 'MP da Cruz Vermelha'

 Dúvida girou em torno do quórum necessário para a aprovação da Medida Provisória 178/2011.

Publicado em 29/09/2011 às 6:30

Um novo impasse entre os deputados, na manhã de ontem, adiou mais uma vez a apreciação das 350 matérias que estão na pauta de votações na Assembleia Legislativa. Dessa vez, a dúvida girou em torno do quórum necessário para a aprovação da Medida Provisória 178/2011 encaminhada pelo governo do Estado para regulamentação do contrato de gestão pactuada com a Cruz Vermelha para a administração do Hospital de Trauma de João Pessoa.

Enquanto alguns deputados pregavam que o Regimento Interno da Casa exigia a aprovação por maioria qualificada (22 deputados), seguindo o que determina o artigo 42, parágrafo 3º, outros defendiam que seria suficiente a aprovação por maioria simples (19 deputados), com base na resolução 982, de 2005, referente ao procedimento para votação de medidas provisórias.

Para desfazer o desentendimento e evitar a anulação da votação, o presidente da Assembleia, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), resolveu consultar a Procuradoria Jurídica da Casa e adiar para a próxima quarta-feira (5) a votação da chamada 'MP da Cruz Vermelha'. A decisão foi tomada após uma reunião do presidente com o líder da bancada governista, deputado Hervázio Bezerra (PSDB), e os deputados Gervásio Maia (PMDB) e Antônio Mineral (PSDB).

O deputado Hervázio Bezerra (PSDB), que é defensor da tese de maioria simples para a aprovação da MP, explicou a decisão de Ricardo Marcelo. “Se precavendo de uma decisão equivocada que a Assembleia pudesse tomar, o presidente avocou para si a responsabilidade e resolveu solicitar um parecer da Procuradoria Jurídica para orientar os deputados”, explicou Hervázio, que não descartou que a matéria possa ir à votação ainda hoje.

Na tese do deputado Gervásio Maia (PMDB), a tramitação das medidas provisórias seguem um rito diferente dos projetos e requerimentos desde que foi aprovada a resolução que regulamenta as MPs. “Ela desce para a votação em plenário independente de recurso e por isso, se considera uma tramitação especial e deve ter uma maioria simples, com a necessidade de apenas 19 parlamentares”, disse.

Mesma opinião não tem o colega de bancada, deputado Luciano Cartaxo (PT), que acusou o líder do governo Hervázio Bezerra de pedir que a matéria não fosse votada ontem, porque eles precisariam de 22 votos para reverter o parecer contra a constitucionalidade da terceirização do Hospital de Trauma. O deputado Luciano Cartaxo afirmou que é a bancada de apoio que está descumprindo o acordo firmado entre o Colegiado de Líderes e o presidente da Casa para destravar a pauta.

“O acordo é para que fosse realizada uma audiência pública, a matéria fosse apreciada na CCJ e levada à votação. Cumprimos as duas primeiras na terça-feira e comparecemos no plenário para votação", explicou Cartaxo.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp