Agências apontam irregularidades em licitação da publicidade

Beth Torres
Do Jornal da Paraíba

De olho nos R$ 10,5 milhões, valor da licitação para a publicidade institucional do governo, as agências entraram em guerra. No dia da entrega dos documentos para a primeira fase do processo (fase de habilitação) uma ata (clique aqui para ver) registra supostas irregularidades na documentação entregue por três agências. A suposta ausência dos documentos foi apontada por representantes de outras agências.

Ficou registrado que a Miranda Publicidade não teria anexado o contrato social junto aos documentos de habilitação, bem como não teria apresentado a prova de inscrição municipal. Já a SIN Comunicação entregou um balanço patrimonial sem autenticação e a Faz Comunicação não teria entregue o índice de liquidez.

A representante da Miranda Publicidade, Bernadete Miranda, disse que todos os documentos foram devidamente apresentados. Segundo ela, o contrato social foi entregue no início do processo e o alvará de funcionamento (inscrição municipal) constava dentro do envelope. “As outras agências apontaram isso por falta de conhecimento”, comentou, acrescentando que a única que teria problema seria a Faz.

A reportagem tentou entrar em contato com o representante da SIN, o jornalista Ruy Dantas, mas a ligação foi transferida para a secretária que informou que ele não havia atendido, porque estaria ocupado. Disse ainda que só entraria em contato com ele nesta sexta-feira.

Já o representante da empresa Faz, Allysson Teotônio, não atendeu as ligações. O presidente da Comissão de Licitação, Paulo Guimarães, disse que todas as 25 empresas foram habilitadas nessa primeira fase e que os problemas apontados em ata ou não existiam ou não comprometiam a participação na licitação.

Leia mais na edição desta sexta-feira do Jornal da Paraíba.