POLÍTICA
Agentes comunitários de João Pessoa protestam por melhorias na Câmara
Categoria deve ser recebida pelo secretário de saúde na sexta-feira.
Publicado em 05/04/2017 às 12:10
Um grupo de agentes comunitários de saúde de João Pessoa ocupou a Câmara Municipal da capital, na manhã desta quarta-feira (5), para cobrar melhorias salariais para a categoria. Além do recebimento de uma gratificação, retirada pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD), os servidores do município também reinvidicam o pagamento mensal do Programa de Melhoria de Atenção Básica (PMAQ) pela prefeitura.
O protesto teve o apoio do vereador Marcos Henriques (PT), que fez discurso em plenário em defesa dos servidores. “Os agentes estão tentando abrir um diálogo por muito tempo com a prefeitura e não conseguem. Os seus salários estão sendo subtraídos e queremos dar esse espaço para seus pleitos”, afirmou.
Conforme explicou o agente Junio Leandro, que representa o Sindicato Municipal do Agentes de Saúde João Pessoa, as gratificações além de serem previstas em lei municipal desde 2007, constavam no edital do último concurso para agente de saúde. “Em 2014, com a sanção do piso da categoria, o prefeito retirou a gratificação nossa”, disse.
A outra reivindicação, segundo Leandro, é relativa ao PMAQ do Governo Federal para melhorias da atenção básica. Anteriormente o pagamento era feito mensalmente, mas no segundo ciclo cartaxo editou uma Medida Provisória para que o repasse fosse anual. Segundo o sindicalista, a perda salarial chega a R$ 300 nos contra-cheques dos 1.400 agentes. “A prefeitura vem recebendo R$ 1 milhão mensal, no cofres do municípios, um dinheiro que deveria ser para atenção básica, mas só recebemos essa verba de ano em ano”, questionou.
O líder da base governista, Helton Renê (PcdoB), disse que comunga com as ideias de melhorias requeridas pela categoria. O governista disse conseguiu agendar uma reunião com o secretário de saúde do município, Adalberto Fulgêncio, e uma pequena comissão dos agentes comunitários, para a próxima sexta-feira (5), para tratar do assunto. “O que tem que se entender é que há uma lei que precisa ser cumprida ou revista, se for o caso, e que na gestão de Cartaxo o pessoal foi efetivado”, destacou.
Comentários