POLÍTICA
Agra rebate Rosas e nega perseguição a membros do PSB
Prefeito disse que perseguição não faz parte de seu estilo.
Publicado em 26/04/2012 às 11:54
O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB), respondeu na manhã desta quinta-feira (26) os ataques feitos por Edvaldo Rosas, presidente estadual do PSB, na quarta-feira (25). Agra negou que esteja perseguindo membros do partido dentro da prefeitura e disse que os socialistas têm mais espaço na administração municipal do que no Governo do Estado. As declarações foram dadas antes da inauguração do novo bloco cirúrgico do Hospital do Valentina Figueiredo.
“Perseguição não faz parte do meu comportamento nem da minha história. A composição do governo municipal hoje tem mais presença do PSB que o próprio governo estadual”, disse o prefeito rebatendo Rosas. O prefeito mais uma vez disse que sua reforma precisou tirar membros do secretariado que vão participar das eleições. “Em função das eleições nãos e pode ficar acumulando cargos”, enfatizou.
Luciano Agra disse ainda que apesar de ter sido atacado por Edvaldo Rosas considerou a carta, onde ele entregou o carago na prefeitura, um gesto de nobreza. “Até porque um presidente estadual de partido tem que trabalhar no estado todo e aí não pode ficar alojado na prefeitura”, completou o prefeito.
Indagado se teria rompido relações políticas com o governador Ricardo Coutinho em função da crise que foi exposta , Agra foi direto. “De jeito nenhum”, disse. Ele afirmou também que não acredita que as relações entre ele e os demais líderes do partido sejam abaladas. “Eu acho que a gente tem muito mais o que fazer” , disse escapando de polêmica.
O prefeito disse também que não foi convidado para participar de uma reunião do partido que deve acontecer na noite desta quinta, em um hotel na orla de João Pessoa. “Cheguei de madrugada e ainda não foi comunicado.
Na carta divulgada na quarta-feira, além de entregar o cargo na prefeitura, Edvaldo Rosas criticou a reforma administrativa feita pelo prefeito Luciano Agra e disse que ele e estava perseguindo integrantes históricos do partido, que ajudaram a construir o projeto político na capital e reduzindo o espaço do PSB na prefeitura.
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