POLÍTICA
Anísio Maia acusa Cássio e Maranhão pelo sucateamento da UEPB
Para petista, ex-governadores abriram campus por interesses eleitoreiros.
Publicado em 29/03/2017 às 14:04
O deputado Anísio Maia (PT), novo presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, comentou na manhã desta quarta-feira (29) a crise orçamentária vivenciada pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Sem mirar no governador Ricardo Coutinho (PSB), o petista apontou os ex-governadores e atualmente senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB) pelo sucateamento que se encontra alguns campus da universidade.
Para Anísio Maia, "a raiz do problema é que a expansão da UEPB foi usada politicamente por governos anteriores sem nenhuma estratégia político-pedagógica, mas, a partir de interesses políticos eleitorais".
O petista citou como exemplo o campus de Araruna, que teve o curso de Licenciatura em Física foi fechado por falta de matrícula. “Abriram o curso primeiro para depois avaliar se havia demanda ou não. A situação atual da UEPB é a prova do mal que faz a ingerência política na educação. Cássio ampliou de todo jeito e Maranhão seguiu o mesmo ritmo, seguindo um só critério: a política", acusou.
O petista ainda criticou os parlamentares do PSDB e PMDB que, ao mesmo tempo que apoiaram a PEC 55 do governo Temer que congela investimentos públicos por 20 anos, cobram ampliação dos investimentos no orçamento estadual. "Os que apoiam o congelamento de despesas em nível nacional não tem coerência para cobrar nada em nível estadual. O projeto que defendem e representam é de corte de recursos para a educação. Daqui a 20 anos eles venham falar novamente no assunto", disse.
"A UEPB não pode viver de emergência. Não podemos ficar administrando uma crise a cada ano. Todos nós temos que lutar para preservar nossa Universidade que é um patrimônio da Paraíba. O atual reitor está fazendo sua parte enxugando como pode a máquina administrativa. Agora é a hora exata de discutir a UEPB, mas, com a participação da comunidade acadêmica", concluiu.
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