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POLÍTICA

Após declaração sobre massacres, secretário de Temer pede demissão

Bruno Júlio disse que "tinha que fazer uma chacina por semana" nos presídios.

Publicado em 07/01/2017 às 11:52

Após menosprezar as chacinas nos presídios de Roraima e Manaus, o secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio (PMDB), pediu demissão na noite de sexta-feira (6). A assessoria do Palácio do Planalto confirmou que o pedido foi aceito pelo presidente Michel Temer e deve ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias. Bruno tinha sido nomeado em junho.


Filiado ao PMDB, Bruno estava no cargo de secretário desde o mês de junho (Foto: Reprodução/Facebook)

Em entrevista para a coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal 'O Globo', Bruno disse que “tinha que matar mais presos, tinha que fazer uma chacina por semana”. Mais tarde, ele reafirmou a declaração em sua página pessoal no Facebook, antes de pedir demissão.

Em nota, divulgada na rede social, Bruno disse ter falado “como cidadão, em caráter pessoal”. “Está havendo uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho", escreveu o secretário.

Entre domingo (1º) e segunda (2), 56 presos foram mortos em uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. Nesta sexta (6), 31 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista .

Na entrevista à coluna, Bruno Júlio criticou a repercussão do caso e comparou as mortes nos presídios com a chacina que deixou 13 mortos em uma festa de réveillon em Campinas, no último dia 31. "Olha a repercussão que esse negócio do presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Os que não têm nada a ver com nada que se explodam?".

"Os santinhos que estavam lá dentro que estupraram, mataram [chamam de] 'coitadinho', 'ai, meu Deus, eles não fizeram nada', 'foram [mortos] injustamente'... Para, gente!", continuou.

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Jornal da Paraíba

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