POLÍTICA
Após polêmica, secretários adotam tom conciliador na Assembleia
Após "fogo amigo" provocado pelo caso do Moinho Dias Branco, que anistiaria dívida de R$ 12,5 milhões, auxiliares do Governo Maranhão apostaram em fim do embate.
Publicado em 18/08/2009 às 10:58
Phelipe Caldas
O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Weick, e o secretário da Receita, Anísio Carvalho, chegaram à Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (18) com um discurso conciliador. Após o "fogo amigo" provocado pelo caso do parecer do Moinho Dias Branco, que anistiaria uma dívida de R$ 12,5 milhões, os auxiliares do Governo Maranhão apostaram em por um fim ao embate.
Weick chegou à Casa reafirmando que dentro de sua "modesta interpretação" agiu dentro da legalidade e dentro de suas convicções jurídicas e elogiou a realização da audiência pública. "Esta é uma demonstração da lisura e da transparência do processo.
Anísio Carvalho, por sua vez, disse que o que houve após o parecer foi uma "intervenção precisa e correta do governador", que trabalha para que nenhuma empresa tenha privilégios.
Ele, no entanto, voltou atrás nas críticas feitas no passado contra Weick. "Não houve precipitação do então procurador Marcelo Weick, mas apenas um posicionamento divergente. Como a lei orgânica da Procuradoria Geral é nova, ela acaba dando margens a diferentes opiniões. Isto é normal", destacou.
Os dois secretários estão agora sendo sabatinados pelos 25 deputados estaduais presentes ao plenário, divididos em 13 da bancada de situação e 12 da bancada de oposição.
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