POLÍTICA
Aracilba Rocha anuncia apoio a Cássio para o governo da PB
Aracilba disse ter sido perseguida, ameaçada e humilhada pelo atual governador ao anunciar que pretendia disputar uma vaga na ALPB.
Publicado em 22/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 17:46
Após 9 anos de apoio ao governador Ricardo Coutinho (PSB), a ex-secretária de Finanças do Estado e candidata a deputa estadual Aracilba Rocha (PSL) anunciou ontem, durante entrevista na sede da Associação Paraibana de Imprensa (API), apoio à eleição do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo do Estado. Ao lado do postulante ao governo do Estado, a ex-secretária revelou ter sido perseguida, ameaçada e humilhada pelo atual governador ao anunciar que pretendia disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
“O pivô foi exatamente esse: na hora em que eu me dispus a participar como parlamentar, ou seja, sair do Executivo, houve uma reação e os últimos dez meses foram de sofrimento. Eu estruturo a campanha de um lado e eles tiram do outro. Era uma questão de sobrevivência, estava sendo afogada dentro do mar, alguém passou e me deu a mão e eu fui embora porque se não eu morro”, disse Aracilba.
Sobre a postura do PSL diante da mudança de direcionamento, Aracilba disse não acreditar que o partido questione ou entre na Justiça para impedir a sua candidatura, já que o PSL não tem candidato ao governo.
Em carta, Aracilba lembrou que esteve ao lado governador nos últimos 9 anos. “Acompanhei o atual governador, dei toda força do meu trabalho para ele chegar onde chegou”, afirmou. “Mas ao sonhar em agora poder contribuir no parlamento, concorrendo a uma vaga de deputada estadual – um direito legítimo a qualquer cidadão – fui perseguida, isolada, ameaçada e humilhada. Ao ousar tentar discordar da determinação, tentaram destruir-me e alijar-me”.
Aracilba destacou que nos últimos nove anos em que acompanhou o atual governador, apresentou-o a prefeitos, vereadores e lideranças de todo o Estado. “Acreditamos na mudança, mas as forças e os interesses pessoais desencaminharam os rumos dessa história".
O secretário de Comunicação Luís Torres argumentou que “quem respondia pela Secretaria de Finanças, um dos cargos de confiança mais importantes do Estado, não há que se falar em desprestígio ou perseguição”.
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