Arthur ironiza Maranhão e diz que extinção do TCM é fato consumado

Phelipe Caldas

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado estadual Arthur Cunha Lima (PSDB), declarou no final da tarde desta segunda-feira (16) que o governador José Maranhão (PMDB) não precisa se preocupar com a extinção ou não do Tribunal de Contas dos Municípios, porque este é um assunto já decidido e de responsabilidade exclusiva do legislativo paraibano. Para ele, falta apenas que o plenário da AL vote e ratifique a extinção do TCM.

Arthur fazia uma referência explícita ao encontro de Maranhão com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Nominando Diniz. Na oportunidade, o governador peemedebista deu garantias de que o TCM não seria instalado na Paraíba.

O tucano, portanto, até tem a mesma opinião de Maranhão, mas ele se antecipa e diz que a decisão de não instalar o Tribunal não é algo que passe pelo chefe do executivo estadual.

“Não precisa o governador ter este cuidado. A extinção do TCM já foi decidida, a partir de mensagem enviada pelo então governador Cássio cunha Lima, em que ele pedia o fim do Tribunal”, declarou.

Arthur Cunha Lima lembra ainda que o relator Dinaldo Wanderley (PSDB), da Comissão Especial formada exclusivamente para discutir o assunto, já emitiu parecer em que também sugere a extinção definitiva do TCM.

Para o fim oficial do órgão, portanto, bastaria apenas a votação do caso em plenário. Mas para isto acontecer, o deputado estadual Jeová Campos (PT), presidente da Comissão Especial, precisa enviar a PEC para ser votada pelos parlamentares em plenário.

“O fim do TCM já é um fato consumado, mas antes precisamos respeitar alguns trâmites”, destacou Arthur.

A reportagem do Paraíba1 tentou entrar em contato com Jeová Campos, para perguntar se ele já tinha uma previsão sobre quando iria enviar o assunto para plenário, mas ele não foi encontrado.