Assembleia convoca 20 guardas da reserva para fazer a segurança

Após inúmeros imbróglios legais, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia (PSB), optou por cancelar o processo de licitação para contratação de uma empresa privada especializada em vigilância patrimonial. Para compensar a falta do pessoal da segurança, o chefe do legislativo justificou que convocou 20 policiais da reserva da Polícia Militar para “quebrar um galho”.

O contrato com a empresa de segurança privada Kairós venceu há cerca de 40 dias e uma nova licitação seria realizada no último dia 24 de outubro para contratação de uma nova empresa de vigilância. A Optimus Segurança Privada LTDA., no entanto, questionou os termos do edital, em especial no que se refere às condições para participar da disputa. “O enquadramento na condição de empresa de pequeno porte tem que ser feita no momento do credenciamento e não dois dias uteis após a realização da sessão do Pregão”, questionou.

Devido aos questionamentos, o presidente da Assembleia Legislativa disse que optou por revogar o edital e solicitar ao Comando da Polícia Militar a convocação dos policiais da reserva.

Gervásio Maia disse que sabe que o efetivo convocado não é suficiente para suprir as necessidades da Casa. Além da sede da Assembleia Legislativa, o Poder Legislativo tem uma Casa Civil na Avenida Duque de Caxias, uma sede administrativa, recém-inaugurada no local onde funcionou o Paraíba Palace Hotel, na Praça Vidal de Negreiros (Ponto de Cém Reis); além de um prédio em que irá funcionar o estacionamento do legislativo, na Praça João Pessoa.

“Provavelmente terei que fazer contratações diretas, aproveitando alguns profissionais que já atuam aqui na Casa para suprir algumas carências. O que está fora de cogitação no momento é recontratar uma empresa de segurança privada, até por questões de economia, mas principalmente porque tivemos muitos problemas”, explicou Gervásio Maia.