POLÍTICA
Assembleia não vota TCM e extinção do órgão segue indefinida
Por falta de quórum para a ordem do dia, AL não vota pedido de Maranhão para que projeto do TCM voltasse ao executivo. Extinção ou não do TCM segue indefinida.
Publicado em 23/04/2009 às 17:56
Da Redação
Mais uma vez as discussões sobre a extinção ou não do Tribunal de Contas dos Municípios foram adiadas pela Assembleia Legislativa da Paraíba, o que fez crescer as especulações de que a atual bancada de situação na AL está cada vez mais empenhada em voltar atrás e brigar pela sua instalação. Na tarde desta quinta-feira (23), estava previsto a votação em plenário do pedido do governador José Maranhão (PMDB) em pedir de volta o projeto que extinguiria o órgão, mas a votação acabou não sendo realizada por falta de quórum.
O detalhe da tarde é que os oposicionistas estavam em número razoável na Casa, prontos para vetar o devolvimento do projeto ao executivo estadual, mas a bancada de sustentação ao governador peemedebista praticamente não compareceu à sessão.
O líder da oposição, Manuel Ludgério (PDT), acusou a bancada de situação de tentar manter o TCM na ativa, mas disse que a sua bancada está pronta para derrubar esta ideia.
Já o líder de situação, deputado estadual Gervásio Filho (PMDB), disse em entrevistas anteriores que Maranhão quer apenas reavaliar os projetos do executivo estadual que foram enviados pelo seu antecessor, o que segundo ele seria uma solicitação legítima do governante.
Ele nega que a volta do projeto para Maranhão seria uma manobra para instalar o Tribunal de Contas dos Municípios na Paraíba.
A curiosidade nesta questão é que, no início do debate, o governador era Cássio Cunha Lima (PSDB) e a bancada de situação formada por Ludgério e companhia eram favoráveis ao TCM. Hoje, diante de um governador oposicionista, eles são contrários ao órgão.
O mesmo acontece com a atual bancada de situação. Na época de Cássio tentava a todo custo sepultar o TCM, mas agora não aparentam ter o mesmo empenho em encerrar a questão.
Como as sextas-feiras e as segundas-feiras não são dias de sessões, o assunto só deve ser novamente discutido na próxima terça-feira (28), e isto se os parlamentares resolverem comparecer ao plenário da Casa no horário regimental.
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