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POLÍTICA

Associação vai garantir na Justiça direitos dos servidores exonerados

Thânia Feitosa, presidente da Associação dos Servidores Públicos do Norte e Nordeste, defende a manutenção dos servidores com pelo menos cinco anos de serviço.

Publicado em 10/01/2011 às 15:32

Da Redação

A presidente da Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte e Nordeste (Asprenne), Thânia Feitosa, declarou que tentará conversar com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para resolver a situação dos servidores públicos com mais de cinco anos de trabalho que perderam seus cargos no novo governo. A declaração da presidente da Associação foi dada em entrevista à Rádio 101 FM, da Rede Paraíba SAT de Comunicação, na tarde desta segunda-feira (10).

Ela defende que funcionários com mais de cinco anos de serviços prestados, mesmo que não tenha sido aprovados em concursos públicos, têm o direito de se manter o cargo. Para a presidente da Associação, “a partir do momento que você tem cinco, dez anos de trabalho, não dá mais para se considerar pró-tempore”.

Um dossiê jurídico com jurisprudência que, segundo Thânia, garante os direitos de vários servidores pró-tempores e prestadores de serviço, foi entregue ao governador. De acordo com a presidente, junto do dossiê, a Associação solicita do governador uma audiência para que seja debatido o assunto. “A intenção da Asprenne é fazer com que dúvidas e possíveis equívocos que causem danos aos servidores sejam reparados”, declarou Thânia.

A presidente da Associação ainda afirmou não ser contra a nomeação de novos concursados. Para ela, “tanto os concursados têm direito de assumir cargos, por terem se dedicado e conseguido passar, quanto os servidores com mais de cinco anos têm o direito de manter o cargo”. “Eles têm experiência e a maioria só sabe fazer isso na vida”, defendeu Thânia.

A Asprenne está trabalhando com uma junta composta por quatro advogados, que “compraram a briga” junto à Associação. Thânia fez questão de frisar que os servidores que se sentirem prejudicados devem procurar a Asprenne para tirar dúvidas sobre como proceder.

Por ora, a presidente da Associação espera “resposta do governador Ricardo Coutinho, para que as partes conversem e tentem chegar a um consenso”.

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Jornal da Paraíba

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