POLÍTICA
Bira será o líder do prefeito na CMJP
Rompido politicamente com o grupo socialista do governador Ricardo Coutinho, Bira será o novo líder de Cartaxo na Câmara Municipal.
Publicado em 11/12/2012 às 6:00
Além dos nomes que vão compor o governo, o prefeito eleito Luciano Cartaxo também anunciou o nome do vereador Bira (PSB) como líder da bancada governista na Câmara Municipal de João Pessoa a partir de 2013. A decisão foi classificada pelo presidente do PSB, Ronaldo Barbosa, como mais uma traição de Bira.
O presidente Ronaldo lembrou que a primeira traição de Bira foi quando ele apoiou a candidatura de Cartaxo contra a orientação do partido. Ele disse que a situação do vereador se agrava mais ainda na Comissão de Ética e que a sua expulsão do partido está mais perto do que nunca.
Barbosa preferiu não fazer comentários sobre a decisão de Luciano Cartaxo de convocar Bira para ser o líder do seu governo na Câmara. "Qualquer prefeito está no dever de indicar quem ele quiser para fazer parte do seu governo", disse Ronaldo. Ele informou que vai convocar uma reunião do PSB para discutir a expulsão do vereador Bira.
Rompido politicamente com o grupo socialista do governador Ricardo Coutinho, que optou por apoiar a candidatura da secretária de Comunicação, Estela Bezerra (PSB), à prefeitura de João Pessoa, ao invés do prefeito Luciano Agra, Bira será responsável pela defesa do petista no parlamento mirim. “Para mim ter sido escolhido líder é a legitimação da minha atuação na Casa e só aumenta nossa responsabilidade. Assumimos o compromisso de ter uma relação harmônica entre os poderes e pretendo municiar a bancada com relação a investimentos, indicadores e projetos de lei, especialmente para orientar a oposição sobre as ações do prefeito”, afirmou.
Sobre as declarações de Barbosa, que está empenhado em expulsá-lo do PSB, Bira disse que não havia novidade. “Não é nenhuma surpresa porque desde maio o partido vem tentando impedir o meu mandato e agora vem com esse tipo de atitude, mas isso não inibe a atuação parlamentar em nada, ainda mais que na avaliação dessa crise a população é quem nos deu legitimidade para continuarmos a representando”, concluiu.
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