POLÍTICA
Campina Grande pode ser a "pedra" no acordo entre PT-PP
A pedra no caminho é a decisão do partido, em Campina, de lançar candidato próprio à PMCG.
Publicado em 21/01/2012 às 9:00
O acordo que está sendo costurado entre o presidente estadual do PT, ex-deputado Rodrigo Soares, e o vice-presidente do PP, deputado federal Aguinaldo Ribeiro, com vistas a uma aliança na Paraíba para as eleições municipais, pode não ser concretizado em Campina Grande, principalmente no primeiro turno.
Na cidade, o presidente do PP, ex-deputado Enivaldo Ribeiro, já chegou a defender uma aliança do PT em torno da candidatura da deputada Daniella Ribeiro (PP). Agora é a vez de Aguinaldo. A pedra no caminho é a decisão do partido, em Campina, de lançar candidato próprio à PMCG.
O pré-candidato a prefeito e presidente do PT campinense, Alexandre Almeida, destaca a parceria das duas legendas, mas lembra que o partido já decidiu pela cabeça de chapa no próximo pleito.
Segundo o presidente petista, o Partido Progressista (PP) faz parte do arco de alianças da presidente Dilma Rousseff (PT) e, portanto, da base de governo, onde administra o Ministério das Cidades, que vem desenvolvendo uma considerável melhoria no setor de habitação para todos os brasileiros. Apesar disso, Almeida lembra que o Partido dos Trabalhadores em Campina Grande segue defendendo sua candidatura própria para a disputa da eleição, tendo o partido a cabeça de chapa. "Nosso desejo é indicar o próximo prefeito, mas nada impede uma aliança com o PP, sendo esse indicando o vice-prefeito, ou mesmo uma composição no segundo turno", argumentou Alexandre.
Diante das declarações de Alexandre Almeida, que já foi secretário de Obras na gestão de Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), a aliança do PT e PP só pode ocorrer em um eventual segundo turno, se algum candidato de uma das siglas passar pela primeira etapa, marcada para 7 de outubro.
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