POLÍTICA
Campina Grande será prioridade do PCdoB
PCdoB quer candidaturas próprias nas eleições municipais de 2012. Em Campina Grande,reitora da UEPB poderá representar o partido.
Publicado em 13/11/2011 às 9:44
Alvo de denúncias de corrupção e malversação de dinheiro público na esfera federal, que afastou o ministro dos Esportes Orlando Silva, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) tenta na Paraíba ampliar seu quadro político para as próximas eleições 2012. Presente em quase 100 municípios, a legenda ainda não tem um número fechado de pré-candidaturas. A “carta na manga” do partido, no entanto, seria a reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Marlene Alves (PCdoB), bem avaliada pela população campinense.
O presidente estadual do PCdoB, Cristiano Zenaide, acredita que a reitora Marlene Alves tem grandes chances de apresentar uma candidatura a prefeita, face aos possíveis nomes que se apresentam até o momento. “O sentimento em Campina Grande é forte e ela se destaca pela ótima administração na UEPB”, disse.
Além da candidatura própria em Campina Grande, o PCdoB já tem disputa garantida pela chefia do Executivo municipal nos municípios de Marizópolis, Sapé, Aparecida, Lucena, Cabedelo, São José do Sabugi e Princesa Isabel. No caso de Cabedelo, o PCdoB tem duas opções para candidatos, que são o líder portuário Ricardo Tabosa e o atual vice-prefeito, Sebastião Plácido. Em Lucena desponta Valéria Valentim.
O diretório do PCdoB do município de Patos também estuda a possibilidade de candidatura própria. Atualmente, a cidade, que polariza 26 municípios na região, tem pré-candidaturas a vereador em todos eles. “O PCdoB não cresceu apenas em Patos, mas em todo o Estado da Paraíba, a exemplo de Campina Grande, onde a atual reitora da UEPB, Marlene Alves, é pré-candidata a prefeita do município”, afirma, confirmando a concentração de esforços em torno da candidatura de Marlene.
O mapeamento das pré-candidaturas, segundo Zenaide, deverá ser feito numa reunião estadual do partido, programada para os dias 19 e 20 deste mês. “Vamos fazer esse levantamento para tentar chegar a um número, mas, como as coligações podem se formar até junho do ano que vem, ainda é cedo para fechar candidaturas próprias”, afirmou.
Comentários