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POLÍTICA

Cargos de liderança do Judiciário paraibano são compostos, em sua maioria, por mulheres

São 643 mulheres à frente de cargos de chefia e assessoramente, enquanto que os homens na mesma função somam 470.

Publicado em 30/03/2025 às 7:09 | Atualizado em 31/03/2025 às 14:07


				
					Cargos de liderança do Judiciário paraibano são compostos, em sua maioria, por mulheres
Tribunal de Justiça da Paraíba debate Garantias / Foto: CNJ. Felipe Nunes

As mulheres ocupam 57,8% dos cargos de liderança do Judiciário paraibano, de acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). São 643 mulheres à frente de cargos de chefia e assessoramente, enquanto que os homens na mesma função somam 470, o que representa 42,2% do quadro de pessoal.

Os dados fornecidos pela Gerência de Pesquisas Estatísticas do TJPB apontam, ainda, que, do montante, 91 mulheres exercem o cargo de chefes de cartório, 49 ocupam a função de gerentes e 25 de diretoras.

A participação equânime entre homens e mulheres representa princípios basilares da Constituição Federal, a exemplo da cidadania e da dignidade da pessoa humana, dentre outros. Assim considerou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao editar a Resolução nº 540/2023, disciplinando a paridade de gênero, com perspectiva interseccional de raça e etnia, em atividades administrativas e jurisdicionais, no âmbito do Poder Judiciário.

Em termos de contingente, o Poder Judiciário paraibano funciona com 4.839 pessoas, entre servidores, magistrados, estagiários e voluntários. Desse total, o as mulheres são maioria: são 2.582 mulheres e 2.258 homens. Quanto ao quantitativo de magistradas e magistrados, as mulheres estão em número inferior (106), em relação ao de juízes, que é de 151. A quantidade de desembargadoras também está muito abaixo em relação ao quantitativo de desembargadores que atuam no Tribunal Pleno do TJPB: são cinco mulheres e 20 homens. Os dados foram extraídos do sistema de Recursos Humanos.

De acordo com o gestor do TJPB, desembargador Fred Coutinho, magistradas e servidoras têm ocupado diversas funções importantes na administração. “Como gestor, temos sempre que preservar o espaço da mulher, que tem conquistado, cada dia mais, os seus direitos. O Tribunal, na nossa administração, prima pelo respeito à cidadania, e no caso, a mulher, a cidadã”, destacou.

“Precisamos atuar para que as juízas e servidoras se sintam seguras para reivindicar seus direitos, sem timidez ou acomodação. Estamos aqui para ajudar, para abrir portas. Vamos acolher e trabalhar junto ao Tribunal de Justiça e sua direção para garantir que essas mulheres sejam valorizadas, capacitadas e acompanhadas, para que alcancemos a verdadeira igualdade na vida profissional”, afirmou a desembargadora Fátima Maranhão.

Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário

Atuando com ações em prol de uma maior participação de mulheres no âmbito do Judiciário paraibano está o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário estadual. Instalado desde o ano de 2021, o Comitê tem por finalidade acompanhar e fomentar a atuação das mulheres no sistema judicial, tanto magistradas quanto servidoras, inclusive em cargos de chefia e direção. A iniciativa busca garantir o avanço das ações voltadas para valorização, capacitação e efetivação dos direitos das profissionais do Judiciário paraibano, primando pela equidade de gênero.

Atualmente, o órgão é presidido pela desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão, também ouvidora do Tribunal de Justiça da Paraíba. Em reunião com as demais membros do Comitê, a magistrada ressaltou que, apesar de se falar tanto sobre a igualdade entre homens e mulheres, na prática essa realidade ainda não acontece.

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Jornal da Paraíba

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