POLÍTICA
Carlos Batinga deve participar da Agenda do Combate à Desertificação
Paraíba terá o encolhimento de 64,9% das terras cultiváveis e a temperatura poderá aumentar em até 6 graus até 2035 devido aos efeitos da desertificação.
Publicado em 20/01/2010 às 21:04
Da assessoria
É com objetivo de definir e integrar as ações de combate aos efeitos da desertificação no Semiárido que representantes do governo federal, dos governos estaduais, e da sociedade civil estarão reunidos no Centro de Convenções Raymundo Asfora, em Campina Grande , entre os dias 4 e 6 de fevereiro participando da reunião preparatória do I Encontro Nacional de Enfrentamento da Desertificação.
O encontro nacional será realizado entre os dias 3 e 5 de março, em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de ministros e governadores que irão assinar o Pacto pelo Desenvolvimento Sustentável do Semiárido. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a Paraíba terá o encolhimento de 64,9% das terras cultiváveis e a temperatura poderá aumentar em até 6 graus até 2035 devido aos efeitos da desertificação.
O deputado estadual Carlos Batinga (PSC), foi convidado para montar junto com outros atores, a Agenda do Combate à Desertificação em 11 estados nordestinos. Ele explicou que no seminário nacional serão discutidos projetos a serem implementados com recursos do Fundo Nacional de Mudança Climática, criado no final do ano passado, e que terá R$ 1 bilhão por ano para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Batinga está em Curitiba participando de reuniões da agenda do Combate à Desertificação.
Batinga destacou a importância do Pacto pelo Desenvolvimento Sustentável do Semiárido por estabelecer iniciativas de fortalecimento das ações e das instituições responsáveis pela alavancagem e implementação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas (PAN-Brasil) e dos Programas de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas nos Estados que integram o Semiárido Brasileiro (PAEs).
“É necessário esse planejamento a médio e a longo prazo para áreas mais afetadas no Estado. Os dados são assustadores e teremos que assumir compromissos para execução dos projetos a longo prazo”, afirmou Batinga.
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