Cartaxo cobra liberação de terrenos do Estado para BRTs

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), cobrou nesta sexta-feira (13) a liberação de dois terrenos por parte do Governo do Estado para viabilizar a implantação de terminais de integração do BRTs (Bus Rapid Transit) na capital paraibana. Segundo o petista, a demora está atrasando a implantação do projeto que visa modernizar o transporte público. As declarações foram dadas antes da abertura do Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo Governo Federal, na Estação Ciência.

Em entrevista, Cartaxo lembrou que em audiência com o governador , realizada em julho, apresentou a proposta solicitando a autorização para uso dos dois terrenos, um que fica nas proximidades do Estádio Almeidão e outro vizinho ao terminal rodoviário da capital, houve a promessa do governo estudar a possibilidade de liberação, mas nada aconteceu. “ Estamos em um processo avançado, aguardando apenas a liberação por parte do Governo do Estado, para que a gente possa efetivamente colocar em prática os terminais de integração”, disse o prefeito.

“O governo federal já tem um projeto nosso está aguardando para fazer o repasse dos recursos em função da liberação desses terrenos para os terminais”, disse Cartaxo deixando claro que a falta da ação do Governo estaria atrapalhando o projeto da prefeitura. Apesar disso, o prefeito não quis tratar a questão como um impasse. “Há uma demora, não diria que seja um impasse. Estamos aguardando”, completou.

Cartaxo afirmou que é fundamental para a prefeitura que haja o mais rápido possível a liberação da área próxima ao terminal rodoviário. Segundo o prefeito, a área vai permitir uma integração do BRT com o VLT e também com os ônibus da Região Metropolitana de João Pessoa. “Foi firmado o compromisso de passar o terreno para o município para que a gente possa ter o terminal licitado”, destacou

Em discurso no evento, Luciano Cartaxo fez a cobrança diretamente ao vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), quando o prefeito falou o governador já havia deixado o local. “Espero que a gente posa somar forças para resolver esse problema”, pontuou.