POLÍTICA
Caso dos servidores "fantasmas" da PB
Comissão envia caso dos funcionários fantasmas para Promotoria do Patrimônio Público.
Publicado em 17/12/2011 às 11:38
A Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (CCRIMP) distribuiu o caso dos servidores "fantasmas" do governo do Estado para a Promotoria do Patrimônio Público, em virtude da perda do foro privilegiado dos agentes políticos que, porventura, possam responder pelas condutas irregulares denunciadas. A denúncia envolvendo a gestão do governo estadual anterior, de José Maranhão (PMDB), foi reportada ao MPE pela atual gestão do governo do Estado, dando conta de cerca de 2 mil servidores "fantasmas" recebendo salário na administração estadual.
De acordo com Carlos Romero, uma das dificuldades na investigação se deve ao fato de que o então secretário da Administração, Gilberto Carneiro, atualmente procurador-geral do Estado, não forneceu a documentação por completo. “O que nos foi passado foi apenas uma lista de supostos fantasmas”, ressaltou Carlos Romero. E segundo o promotor, o Estado também deveria ter apurado as supostas condutas ilícitas no plano administrativo. “O próprio Estado, o novo governo que assumiu, também tinha o dever de apurar a situação dos fantasmas, porque tem a responsabilidade administrativa”, disse.
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