POLÍTICA
Cássio espera que definição do PSDB aconteça após Semana Santa
Ex-governador acredita "num gesto de grandeza política e desprendimento do senador Cícero Lucena, para que união das oposições seja possível no próximo pleito".
Publicado em 17/03/2010 às 16:14
George Wagner
O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) disse durante entrevista à Rádio Progresso AM da cidade de Sousa, afiliada da Rede Paraíba Sat, que após o feriado da Semana Santa o PSDB paraibano vai definir seu rumo político para as eleições de outubro.
Cássio afirmou que este prazo será suficiente para que o senador Cícero Lucena (PSDB) analise a conjuntura política do Estado e defina se manterá ou não sua candidatura a governador. “Acredito que esse problema, essa indefinição do PSDB não pode se prolongar indefinidamente. Após a Semana Santa acho que é um prazo razoável para que as coisas sejam definidas, seja com a retirada ou com a manutenção candidatura de Cícero”, disse.
Para o ex-governador, “cabe a Cícero ter a capacidade de analisar o cenário político do Estado e ter a compreensão das dificuldades, das circunstâncias que nós enfrentamos a partir do meu afastamento do governo”.
Cássio disse ainda acreditar num gesto de grandeza política e desprendimento do senador Cícero Lucena, para que a união das oposições seja possível para o próximo pleito, “as oposições paraibanas precisam deste gesto dele de contribuição para as mudanças para algo de novo que a Paraíba tanto necessita”.
Ele também criticou as ações do governador José Maranhão (PMDB), que segundo ele vem praticando ações eleitoreiras disponibilizando recursos do Governo Estadual para os prefeitos que aderem ao projeto de reeleição do PMDB.
“Lamentavelmente as notícias que a imprensa tem veiculado com frequência é que o Governo só atende a prefeitos que aderem politicamente. Isso não é uma ação administrativa, é uma ação eleitoreira, que caracteriza, inclusive, crime eleitoral. A justiça não permite que você utilize recursos públicos para cooptar apoios. Esse tipo de postura também é um retrato do atraso político das relações que existem hoje na Paraíba”, disse o ex-governador.
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