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POLÍTICA

Cícero e João anunciam programa para tentar zerar fila de espera por cirurgias em JP

Governador da Paraíba afirmou que a capital tem aproximadamente 5 mil pessoas aguardando algum procedimento.

Publicado em 06/01/2021 às 18:22 | Atualizado em 07/01/2021 às 10:16


                                        
                                            Cícero e João anunciam programa para tentar zerar fila de espera por cirurgias em JP
Foto: Assessoria

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), estiveram reunidos pela primeira vez em 2021 nesta quarta-feira (6). O intuito do encontro foi discutir a promoção de ações conjuntas em áreas como meio ambiente, saúde, educação, infraestrutura, lazer, desenvolvimento econômico. O principal anúncio foi a criação do Programa Opera João Pessoa, que igualmente ao Opera Paraíba, tem como objetivo zerar a fila de cirurgias eletivas.

Azevêdo afirmou que atualmente, a capital tem aproximadamente 5 mil pessoas precisando de cirurgias eletivas. Na Paraíba, o programa foi lançado em outubro de 2019 e a meta era realizar 12 mil procedimentos, em 36 especialidades diversas. O governador falou que, mesmo com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Estado da Paraíba conseguiu realizar 5 mil procedimentos.

“Conversamos sobre a área da saúde, discutimos a reestruturação do sistema para o enfrentamento da Covid-19, mas também pactuamos o que eu acho que é um sonho, que é acabar com a fila das cirurgias eletivas. Do jeito que montamos o Opera Paraíba, teremos o Opera João Pessoa. vamos casar as ações dos dois programas e zerar as filas”, disse João Azevêdo.

Confira outros pontos da entrevista de Cícero e João:

Meio ambiente

Cícero Lucena e João Azevêdo assinaram um termo de cooperação para um trabalho em conjunto entre órgãos ambientais, secretarias de infraestrutura e a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa). A meta é renovar a concessão do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário de João Pessoa. Nesta sexta-feira (8), equipes destes órgãos estarão no final da Avenida Ruy Carneiro, na tentativa de identificar problemas ocasionados por ligações clandestinas na rede de drenagem, lançando esgoto e dejetos na área da praia. Segundo Azevêdo, a proposta é solucionar este problema definitivamente.

Volta às aulas

O governador afirmou que ainda não há discussão sobre isso. De acordo com ele, o inquérito sorológico feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi concluído nas últimas semanas e agora, os trabalhos estão na fase da confecção do relatório. Depois disso, João afirmou que será discutido os planos para a volta às aulas. Ele deixou claro que a meta dele, assim como de Cícero, é salvar vidas.

“Estamos no meio de uma pandemia, uma situação preocupante e queremos preservar vidas. Vamos fazer isso de uma forma muito tranquila, tomando as decisões que devem ser tomadas sem preocupação de qualquer que seja o tipo de desgaste. Eu não sou movido por isso, sou movido por atender a preservação da vida. Nós já sabemos, através do inquérito sorológico, que a maior faixa de contaminação é de 9 a 14 anos. Imagine se as escolas estivessem abertas?”, questionou João.

Falésia do Cabo Branco

“Identificamos, através de uma equipe que supervisionou as obras que foram entregues pela gestão anterior, que uma ação que precisa ser feita bem ali no giradouro que fica no final da Avenida Cabo Branco até a subida da barreira. A calçada está sendo destruída pelo mar. Estamos estabelecendo algo com o Governo do Estado e vamos tratar em comum acordo. Nós temos uma inclinação inversa na barreira e a parte de cima está inclinada. Ou se toma uma providência, ou vai desmoronar. Vamos fazer isso em conjunto. A prefeitura tinha um projeto, o governo também tinha. Não queremos disputar quem vai fazer, vamos fazer juntos”, afirmou Cícero Lucena.

Vacina contra a Covid-19

“Qualquer vacina precisa ter aprovação da Anvisa. Só a partir daí é que podemos tomar qualquer medida. Os governadores lutaram muito para que a Coronavac fosse incluída no Plano Nacional de Vacinação, para termos um maior número de vacinas e isso o Ministério da Saúde já concordou. Teremos 2 milhões de vacinas de Oxford e mais de 10 milhões da Sinovac. Isso permitirá, segundo uma informação obtida hoje, que até sexta-feira essas empresas vão solicitar a liberação de emergência e a Anvisa tem 10 dias para liberar. A partir daí é montar a estrutura de distribuição. O Plano Estadual já está pronto, o Plano Municipal também. Vamos afinar os detalhes e começar essa vacinação o mais rápido possível. Só basta que elas [as vacinas] cheguem”, comentou João Azevêdo.

Imagem

Raniery Soares

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