POLÍTICA
CMJP 'enxuga' comissionados
Presidente da Casa disse que medidas de contenção de despesa, que irão gerar economia de R$ 280 mil por mês.
Publicado em 07/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52
A Câmara Municipal de João Pessoa estuda implantar expediente corrido para reduzir as despesas orçamentárias da Casa. Conforme o presidente da Câmara, vereador Durval Ferreira (PP), a medida foi adotada para minimizar, por exemplo, os gastos com energia elétrica. Além disso, o vereador assegurou que a Casa já promoveu cortes em cargos comissionados, o que vai gerar uma economia de pelo menos R$ 280 mil por mês. A determinação partiu da Mesa Diretora.
O número de demissões e a consequência dessa medida para o orçamento da Casa serão conhecidos a partir do final deste mês, quando será definida a folha de pagamento da instituição, conforme informou a assessoria de imprensa da CMJP.
Apesar de não informar a estimativa de redução dos gastos com as medidas implantadas, Durval Ferreira afirmou que novos cortes poderão ocorrer com o objetivo de alcançar o equilíbrio financeiro até o mês de dezembro. Além disso, conforme Durval Ferreira, a Mesa Diretora cortou despesas com material de expediente e gratificações de funcionários.
“Já fizemos os cortes necessários, cortamos alguns cargos em comissão. Inclusive queremos reduzir o custeio com energia e para isso talvez a gente tenha o expediente dobrado, ou seja, sem intervalos. O que for necessário, nós vamos fazer para reduzir os gastos”, garantiu Durval Ferreira.
A política de contenção de gastos foi implantada após uma reportagem do JORNAL DA PARAÍBA revelar que a Câmara de João Pessoa elevou em 41,64% suas despesas orçamentárias nos sete primeiros meses deste ano, em relação a igual período do ano passado, conforme dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A 2ª vice-presidente da Câmara, Raíssa Lacerda, explicou que cada vereador precisou cortar R$ 10.400,00 dos gastos com assessoria, o que resulta em R$ 280 mil mensais entre os 27 vereadores. Porém, o corte nos cargos comissionados não se restringiu ao gabinete dos vereadores, se estendendo por todos os setores da instituição. “Acho interessante o expediente corrido, de manhã e de tarde, com uma parada para o almoço.
Os cortes aconteceram de forma geral na Câmara Municipal e nos gabinetes de todos os vereadores, o que achei justo. Temos que cumprir o que determinou o Tribunal de Contas. Alguns vereadores optaram por pagar do próprio bolso e permanecer com os funcionários, outros esperaram para que estes cargos retornassem em janeiro”, avaliou Raíssa Lacerda.
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