POLÍTICA
CNJ vai apurar condutas de Favreto e Moro no episódio do habeas corpus de Lula
Favreto recebeu oito representações contra a sua atuação; Moro recebeu duas.
Publicado em 10/07/2018 às 18:14
![CNJ vai apurar condutas de Favreto e Moro no episódio do habeas corpus de Lula](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2018/07/500x700/favreto-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F07%2Ffavreto.jpg%3Fxid%3D514549&xid=514549)
![CNJ vai apurar condutas de Favreto e Moro no episódio do habeas corpus de Lula](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2018/07/500x300/favreto-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F07%2Ffavreto.jpg%3Fxid%3D514550&xid=514550)
O Conselho Nacional de Justiça informou que o corregedor nacional, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de procedimento para apurar as condutas do desembargador Rogério Favreto e do Desembargador João Pedro Gebran Neto, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4); e do Juiz Sérgio Moro. Os três estavam envolvidos no episódio do habeas corpus concedido ao ex-presidente Lula e nas posteriores manifestações que resultaram na manutenção da prisão, no último domingo (8).
Segundo o CNJ, oito representações foram realizadas contra o desembargador Rogério Favreto, que conceceu o habeas corpus ao ex-presidente por três vezes no mesmo dia. O juiz Sérgio Moro, que condenou Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato, teve duas representações apresentadas contra ele.
Todas as representações, conforme o CNJ, serão sobrestadas e apensadas ao Procedimento determinado pelo Corregedor Nacional, já que se trata de uma apuração mais ampla dos fatos.
Imbróglio judicial em torno de Lula
No último domingo, o desembargador plantonista do TRF-4, Rogério Favreto, concedeu habeas corpus em gavor do ex-presidente Lula. O juiz Sérgio Moro exigiu que a Polícia Federal não cumprisse a determinação, e outros dois despachos de Favreto foram anulados pelo relator da Lava-Jato João Pedro Gebran Neto e, enfim, pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores, que decidiu pela manutenção da prisão de Lula.
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.
Comentários