"Coletivistas" atuavam em torno das campanhas e do mandato

De acordo com o “coletivista” Lau Siqueira, o “Coletivo” surgiu dentro do PT, onde existiam diversas tendências, como o grupo “Trotskysta”, o da “Causa Operária”, o da “Democracia Socialista”, da “Articulação”, da “Convergência Socialista”, do “Trabalho” etc. “E nós não estávamos incluídos em nenhum desses grupos”, frisou. Os “coletivistas” atuavam em torno das campanhas de Ricardo e do mandato. Com a saída de Ricardo do PT para o PSB, outras pessoas também deixaram a legenda petista, acompanhando Ricardo.

Mas, há quem recorde que o “Coletivo” apareceu com algumas lideranças insatisfeitas com o PT, com as posições de Júlio Rafael, de Luiz Couto, e esse grupo dentro do partido era uma forma de manter uma política autônoma em relação ao partido, segundo explicou Derval Gózio, um dos primeiros apoiadores que contribuiu, por exemplo, com a ideia de resgatar o brasão da cidade como símbolo da Prefeitura.

Segundo Lau Siqueira, a ideologia do “Coletivo” coincide com a raiz do pensamento socialista, apontando para uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, a ex-vereadora Paula Frassinete destacou a relação do 'Coletivo' com os movimentos sociais e assegurou que, dentro dele, as discussões acontecem democraticamente. “Dentro do ‘Coletivo’, a gente pode quebrar o pau. Agora, depois que a decisão é tomada, a gente sai unido”, revelou.