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POLÍTICA

Com renúncia de Léo Abreu, Carlos Rafael promete empenho na Prefeitura

Vice-prefeito Carlos Rafael (PTB), de 24 anos, prometeu dar continuidade aos projetos e obras do antecessor, Léo Abreu, que renunciou ao cargo para assumir vaga na Polícia Federal.

Publicado em 17/05/2011 às 7:26

Josusmar Barbosa
Do Jornal da Paraíba

Após tomar posse como novo prefeito de Cajazeiras, o então vice Carlos Rafael (PTB), de 24 anos, disse que o gesto de Léo Abreu não poderia ser avaliado como fraqueza ou coragem, mas de confiança no sucessor. Diante disso, ele prometeu dar continuidade aos projetos e obras do antecessor.

“Pego o bonde andando, mas com força da sociedade, eu vou conseguir administrar”, disse, assegurando que pretende fazer um governo de união com o povo e parceria com a Câmara Municipal.

Dos dez vereadores, Léo Abreu só tinha o apoio de três. A sua tarefa será articular o aumento de sua base na Câmara. Para isso, deverá negociar algumas secretarias com partidos considerados de oposição, a fim de ter um mínimo de tranquilidade para administrar.

Em relação ao pleito do próximo ano, Rafael se diz proibido de fazer política no seu grupo neste momento, evitando falar em campanha pela reeleição. “O momento é de trabalho”, asseverou.

Léo Abreu vai assumir cargo na Polícia Federal

Cinco meses e meio após divulgar uma carta aberta à população de Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano, que não iria concorrer à reeleição e depois ter recuado, o médico Léo Abreu (PSB) voltou a surpreender ontem ao oficializar sua renúncia do cargo de prefeito, no Alto Sertão.

Ele justificou ter decidido assumir, como concursado, cargo na Polícia Federal - o que tornava incompatível sua permanência na prefeitura. Diante do fato inédito na história do município, o vice-prefeito Carlos Rafael (PTB) foi convocado ontem à tarde para assumir a prefeitura cajazeirense, o que ocorreu no início da noite em uma concorrida solenidade na Câmara Municipal.

A carta de renúncia de Léo Abreu foi lida pelo presidente da Câmara, Marcos Barros (PSDB). No documento, o jovem prefeito do PSB - que estava em rota de colisão com a direção do partido e com o Palácio da Redenção desde as eleições de 2010 - fez um balanço das ações, programas e obras de sua gestão e alegou razões de foro íntimo para renunciar ao cargo de prefeito.

“As razões são de foro íntimo e entrego neste momento ao companheiro Carlos Rafael os destinos da administração municipal de Cajazeiras”, enfatizou Léo Abreu no documento.

Ele também agradeceu aos amigos, à família e a Deus e pediu desculpas por qualquer ação sua que tenha desagradado algum cajazeirense. “Peço perdão àqueles, que de alguma forma causei qualquer mal”, asseverou Léo, que é filho do deputado estadual Vituriano Abreu (PSC), também ex-prefeito de Cajazeiras.

Léo Abreu entra para a história de Cajazeiras por ser o primeiro prefeito a renunciar ao cargo quando ainda faltavam mais de um ano e meio para a conclusão de seu segundo mandato.

No final de 2010, uma carta-ensaio

No dia 30 de novembro de 2010, uma notícia que caiu como uma bomba. O então prefeito Léo Abreu enviou uma carta aos amigos, informando que não disputaria a reeleição em 2012. Na carta, ele fazia um breve relato da aliança política que o elegeu, elencou suas ações e obras e disse que o mais importante era ter um projeto continuado para a cidade.

Na época, Abreu citou como os nomes do então vice Carlos Rafael, do jornalista Adjamilton Pereira, do advogado Júnior Araújo e o ex-deputado Jeová Campos como alternativas do grupo para as eleições de 2012. Depois, ele recuou, alegando que os apelos dos correligionários falara mais alto e não iria deixar a política.

Depois, ele perdeu a maioria na Câmara Municipal e foi ameaçado de expulsão pelo PSB por ter apoiado a candidatura de José Maranhão (PMDB) ao governo, em detrimento da postulação de Ricardo Coutinho (PSB), do seu partido. Abreu, na semana passada, anunciou que iria se filiar ao PMDB para disputar a reeleição, o que foi sepultado ontem.

Léo ingressou na política em 2004, como candidato a prefeito, entretanto não foi eleito, pelo Partido Progressista (PP), obtendo 13.312 sufrágios. Na época, perdeu para o prefeito Carlos Antônio (DEM). Em 2008, se elegeu para o Executivo de Cajazeiras, com 52% dos votos válidos, contra 47% do adversário, Marinho Messias (DEM).

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Jornal da Paraíba

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