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CONVERSA POLÍTICA

Cícero manda prender manifestante da construção civil que o chamou de 'vagabundo' e fez ameaças

Publicado em 22/04/2021 às 12:54 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:13

Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA


				
					Cícero manda prender manifestante da construção civil que o chamou de 'vagabundo' e fez ameaças
Foto: reprodução/Ecliton Monteiro.

Um protesto de pessoas ligadas à construção civil de João Pessoa terminou com tumulto e muita confusão no Centro Administrativo Municipal de João Pessoa, na manhã desta quinta-feira (22). Irritado, o prefeito Cícero Lucena (PP) chegou a mandar os guardas prenderem um dos manifestantes, após ter sido chamado por ele de 'vagabundo'. Segundo testemunhas, o prefeito também foi ameaçado de morte por um dos manifestantes.

Nas imagens do jornalista Ecliton Monteiro, do blog Política Etc., é possível ver Cícero sendo escoltado por auxiliares e guardas municipais; e o momento em que ele interrompe a caminhada para discutir com os manifestantes. "Quem me chamou de vagabundo aqui? Prendam ele!", vocifera o prefeito.

A movimentação no CAM teve início desde o início da manhã, quando o grupo realizou um ato para pedir uma série de demandas, dentre elas a exoneração do secretário de Planejamento, José Willian Montenegro Leal.

A principal demanda é sobre um decreto do prefeito que revogou alguns direitos que foram concedidos aos construtores que inviabilizam a execução de projetos/construções novos e já em andamento.

Segundo ele, mais de 200 construtoras, corretores e comércio reivindicam a volta desses diretos. Caso o ato de Cícero Lucena não seja revogado, alegam que cerca de 5 mil profissionais do setor podem ser prejudicados.

Reunião

Após o tumulto, o secretário de Gestão Governamental e Articulação Política, Diego Tavares, disse que conversou com três representantes dos construtores e ficou acordado que a categoria enviará oficialmente um documento para prefeitura com as revindicações.

Depois disso será marcada uma reunião com o prefeito Cícero Lucena para discutir a pauta. De acordo com Diego, apesar de focado na vacinação e no combate à Covid-19, o prefeito está disposto a dialogar para chegar ao consenso e evitar qualquer tipo de conflito e prejuízos para a categoria.

Logo após, a prefeitura emitiu nota para lamentar o ocorrido e criticar os atos de invasão à coletiva do prefeito, "com violência", a "socos e pontapés". Também informa que vem mantido o diálogo com a categoria em busca da melhor solução.

Confira a nota na íntegra:

Em nota, a Prefeitura de João Pessoa lamenta profundamente as cenas registradas na manhã desta quinta-feira (22) no Centro Administrativo Municipal (CAM). Sob a justificativa de obrigar uma audiência de supostos representantes da construção civil com o Executivo, um grupo de manifestantes promoveu a invasão do local com violência e tentou encerrar aos socos e pontapés uma entrevista coletiva.

A Prefeitura da Capital reitera que está aberta ao diálogo com todas as entidades ou representações sindicais, tendo inclusive recebido o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) na semana passada e o fará quantas vezes forem necessárias, desde que o respeito às normas de boa convivência ocorra.

Lamentavelmente, observamos, mais uma vez, que pessoas com interesses diversos se infiltraram na manifestação para provocar tumulto.

A Prefeitura registra ainda seu repúdio diante de atitudes ofensivas aos servidores públicos, que em seu estrito dever de cumprir o ordenamento social e evitar as aglomerações que ensejam riscos à contaminação pela Covid-19 tentaram conter a multidão.

Apelamos para o bom senso da categoria, lembrando que não será através de ofensas ou ameaças a servidores públicos que teremos avanço no diálogo.

Reiteramos nosso compromisso de cuidar das pessoas, preservando a vida e os direitos mais elementares, desde que sejam buscadas com respeito às normas legais e ao ordenamento jurídico nacional.

Texto atualizado às 14h40

Imagem ilustrativa da imagem Cícero manda prender manifestante da construção civil que o chamou de 'vagabundo' e fez ameaças

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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