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CONVERSA POLÍTICA

Tabajaras acampam em Brasília contra ação no STF sobre demarcação de terras indígenas

Um grupo de índios Tabajaras, que vivem na Paraíba, participa do mega-acampamento armado em Brasília para protestar contra uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode estabelecer um 'marco legal' para demarcação de terras indígenas em todo o país.

Publicado em 27/08/2021 às 10:56 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:00


                                        
                                            Tabajaras acampam em Brasília contra ação no STF sobre demarcação de terras indígenas
G1

Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA


				
					Tabajaras acampam em Brasília contra ação no STF sobre demarcação de terras indígenas
Foto: divulgação/Tabajaras.

Um grupo de índios Tabajaras, que vivem na Paraíba, participa do mega-acampamento armado em Brasília para protestar contra uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode estabelecer um 'marco legal' para demarcação de terras indígenas em todo o país.

A preocupação das entidades indígenas é que, caso os ministros votem favoráveis ao 'marco legal', os índios só poderão reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988.

O julgamento foi retomado nesta quinta-feira (26) com a leitura do resumo do caso pelo ministro Edson Fachin, relator do recurso da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ela questiona uma decisão do TRF-4, que permitiu que Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina reintegrasse a posse de uma área que está situada a Reserva Biológica do Sassafrás, terra indígena onde vivem os povos xokleng, guarani e kaingang.

Adiado

Devido ao adiantado da hora, o julgamento foi suspenso e deve ser retomado na próxima quarta (1º), com a apresentação de manifestações de entes interessados. São mais de 30 entidades cadastradas para falar.

Edson Fachin, já apresentou voto no plenário virtual em junho, contra o marco temporal. Em seguida, o caso foi remetido ao plenário físico por pedido do ministro Alexandre de Moraes. Fachin deve reapresentar o voto.

Os Tabajaras acompanharam a sessão através de um telão montado por organizações de defesa dos direitos indigenistas. O cacique Tabajara, Ednaldo, disse que os índios seguirão em protesto, mesmo com o adiamento. "Mais uma vez a votação foi adiada, mas não recuaremos, vamos avançar e continuar lutando, é o que temos feito desde 1500 quando chegaram os invasores", afirmou.

Imagem ilustrativa da imagem Tabajaras acampam em Brasília contra ação no STF sobre demarcação de terras indígenas

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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