A empresa espanhola responsável pela administração do Aeroporto Internacional Castro Pinto, na região Metropolitana de João Pessoa, e de mais de 40 terminais pelo mundo, reuniu o Conselho de Administração, na última quarta-feira (10).
No encontro, foi finalizada a concorrência para escolha dos grupos que vão realizar obras em três aeroportos do Nordeste do Brasil (Recife, João Pessoa e Campina Grande), conforme previsto no contrato de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na concessão.
As reformas e ampliação dos terminais de João Pessoa e Campina (Lote 2) serão realizadas pelo consórcio formado pelas empresas Teixeira Duarte & Alves Ribeiro. As obras de ampliação da infraestrutura do Lote 1 , Aeroporto do Recife, teve como consórcio vencedor as empresas Método-Passarelli.
De acordo com a espanhola Aena, já foram realizadas as obras relacionadas às ações emergenciais, exigidas no contrato com a Anac, como a reforma de todos os banheiros, instalações de ar-condicionado, sinalização, wifi grátis, iluminação, escadas rolantes, acessibilidade e correção de falhas de alvenaria.
O presidente da companhia, Maurici Lucena, informou estes avanços ao ministro de Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, com quem esteve reunido nesta quinta-feira, 11 de novembro.
De acordo com empresa, acontecerá a concorrência para as obras dos aeroportos de Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte, que integram o Lote 3. Não foi divulgada data.
Expectativa
Há, de fato, uma expectativa grande pela ampliação e melhora dos aeroportos. Em João Pessoa, com terminal maior, com menos cara de “rodoviária de interior”, por exemplo, espera-se mais voos e um conforto bem maior para quem embarca e desembarca.
O “repasse” para a gestão privada gerou muitas expectativas com relação aos benefícios que o negócio poderia trazer. A capital paraibana está na lista das cidades mais procuradas do país por turistas, antes da pandemia tinha ampliado a quantidade de visitantes de eventos corporativos. Por outro, governos estadual e municipal estão investindo na venda do destino, conseguindo derrubar obstáculos e preconceitos, uma “porta de entrada” descente, é o mínimo que os paraibanos e os visitantes têm direito.
Concessão
De acordo com a Infraero, o Aeroporto Internacional de João Pessoal/Presidente Castro Pinto, que compõe o Bloco Nordeste junto com outros cinco aeroportos regionais (Recife, Maceió, Aracaju, Campina Grande e Juazeiro do Norte), foi concedido à iniciativa privada em leilão realizado no dia 15 de março de 2019, pelos próximos 30 anos, conforme contrato de concessão assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A vencedora do certame foi a Aena Desarrollo Internacional, que desde o dia 24 de fevereiro de 2020, passou a ser a gestora do aeroporto, conforme previa o plano de transição operacional (PTO).
O Castro Pinto é uma vergonha! Pequeno, desconfortável e inadequado. Sala de embarque minúscula. Tomara que façam algo realmente melhor.
Infelizmente não será construído um novo terminal de passageiros, nosso aeroporto ainda vai ficar com cara de rodoviária, só que mais moderna e ajeitada, com um pátio maior e uma melhora ali e acolá nos espaços internos. Um novo terminal, talvez daqui há alguns anos, quando a “demanda” requisitar.
Vi o projeto do de campina grande e haverá um patio novo só para aviação comercial,aumento do estacionamento e modernização do terminal de passageiros,vamos aguardar a inauguração para final o sao joao de 2023
Enquanto isso a Senadora Nilda Gondim está preocupada em mudar o nome do aeroporto. Piada! Ao invés de lutar por melhorias, a classe política se preocupa com coisas supérfluas. E o aeroporto caindo aos pedaços, parece até uma rodoviária. Mas a Senadora acha que o que ele precisa é mudar de nome.