Com a presença do presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, o diretório estadual realizou um evento hoje (14) para oficializar a adesão de fortes lideranças à legenda para 2022. Na lista de futuros filiados estão os deputados federais Edna Henrique (PSDB) e Wilson Santiago (PTB), além do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB).
Os parlamentares com partido ainda precisam aguardar a abertura da janela partidária no próximo dia 3 de março para formalizar a mudança de casa. Com a filiação de Edna e Wilson, o Republicanos passará a ter a maior bancada na Câmara dos Deputados.
O partido, que é liderado na Paraíba pelo deputado federal Hugo Motta, entretanto, tem sonhos mais altos. Busca também conquistar a vaga de vice na chapa do governador João Azevêdo (Cidadania) na disputa à reeleição. Vem até defendendo que esse nome deveria vir do Sertão.
Galdino fazia planos de se filiar ao Avante, desde escolheu o lado do governo após o rompimento político entre João e Ricardo Coutinho. O partido é conduzido no estado pela esposa, Eliane Galdino. Estaria numa zona de conforto, mas isolado. Ao decidir marchar com Hugo Motta, além de reacender a chama do sonho de ser vice na chapa do governador, ainda consegue fortalecer o projeto do irmão, Murilo Galdino, para a disputa à Câmara dos Deputados.
O ‘sim’ de Adriano vem com a promessa de agregar 200 mil votos para o Republicanos. No evento, alimentou otimismo de fazerem quatro deputados federais nas eleições de outubro. Mas, como andam dizendo por aí, falta ainda combinar com o eleitor.
Parênteses
No evento, diversas lideranças governistas estiveram presentes, a exemplo do secretário de Comunicação, Nonato Bandeira, que é filiado ao Cidadania e foi representando o governador, que não participou do evento porque seu cunhado faleceu na madrugada; o prefeito Cícero Lucena, do Progressistas; e o deputado federal Efraim Filho, no recém-criado União Brasil.
Chamou a atenção, dentre os participantes, no entanto, a participação do deputado estadual Raniery Paulino (MDB). Governista, o emedebista tem batido o pé que vai seguir o projeto de reeleição de João Azevêdo, à revelia das pretensões do partido em definir pela candidatura próprio do senador Veneziano (MDB) ao governo. Ele já não descarta deixar a legenda.
