O evento era da agenda oficial, administrativo, mas com todos os ingredientes e falas de quem está em pré-campanha à reeleição, de quem tem um adversário pela frente.
Em solenidade da entrega de dois conjuntos habitacionais, com 960 apartamentos, no Bairro das Indústrias, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que vive uma luta do “bem contra o mal”.
Ele sendo o bem e registrando, claro, que o bem sempre vence.
“Vamos em frente, o Brasil é um grande país, mais do que no futuro, é o país do presente. Nós sabemos o que está em jogo. No momento temos uma luta do bem contra o mal e sabemos que o bem sempre venceu”, concluiu.
No discurso, Bolsonaro voltou a se eximir da culpa da recessão e da inflação e disse que os que fecharam o comércio na pandemia são os responsáveis pela crise.
“Eu sempre disse, que o povo devia continuar trabalhando. Tava errada a política de fechar tudo pelo Brasil. O fique em casa, estamos vendo que não deu certo. Eu não fechei uma casa de comércio sequer. Vivemos momentos difíceis, no Brasil e no mundo, uma inflação no mundo todo”, afirmou.
Polêmicas
Bolsonaro tocou nas questões polêmicas como aborto, legalização da drogas e o que ele chama “ideologia de gênero”, ressaltando seu posicionamento contrário e insinuando que seus adversários são a favor.
“Não queremos que o nosso Brasil, encaminhe para o lado da esquerda que a única certeza é a pobreza e desesperança. Vocês têm um governo que respeita seus policiais, a família Brasil e que deve lealdade para seu povo e contra o aborto, que é contra a ideologia de gênero. Um governo que acima de tudo respeita a família brasileira, até mesmo esse evento”.
Obras
Falou ainda que não quer fazer novas obras, mas concluir as que estava paradas. Citou a transposição do Rio São Francisco. E afirmou que vai concluir a triplicação da BR-230, entre Cabedelo a João Pessoa. Tema, inclusive, de um registro feito pelo Conversa Política: Qual parlamentar cobrará a Bolsonaro a conclusão da “triplicação da BR-230” entre Cabedelo e João Pessoa?
“Como disse o ministro, não queremos só novas obras, nós queremos é concluir obras pelo Brasil. O próprio ministro disse que mais de 15 mil obras foram concluídas em nosso governo. É fácil começar, mas é difícil concluir. Assim foi a transposição”, lembrou.
Auxílio Brasil de R$ 600
Afirmou que vai, realmente, aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 ainda este ano.
“A imprensa está anunciando: o Auxílio Brasil passar de R$ 400 para R$ 600 […] Só aqui na Paraíba, 1,5 milhão de pessoas recebem o benefício. E diferente do Bolsa Família, quem fosse trabalhar, perdia o Bolsa Família. Com o auxílio Brasil, pode trabalhar que não perde o auxílio Brasil. Isso é nossa obrigação. E no mais, também é obrigação, um governo que não roube, que não seja corrupto”, destacou.
Aliados
Bolsonaro fez questão de festejar a presença dos aliados políticos que são pré-candidatos como ele. Destaque para Nilvan Ferreira, pré-candidato ao governo da Paraíba (PL), festejado pelo publico, e para o ministro paraibano Marcelo Queiroga, elogiado pelo presidente.
“O governo comprou todas as doses e essa é nossa missão. Queiroga que é paraibano e cabra da peste igual a vocês. O nosso governo, um terço dos nossos ministros, são nordestinos. A representação competente é enorme. Como o deputado Wellington Roberto que está aqui presente. Como o cabo Gilberto Silva e Walber Virgolino. Eu comecei na minha vida como vereador em 1979, como o JB Carlão. Todo JB é gente fina. Dizer a vocês, agradecer a presença do Queiroguinha, Nilvan Ferreira, e um outro paraibano que bem antes de eu me apresentar como presidente, estava comigo: Tércio Arnoud”, festejou.
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Colaboração: Vanessa Oliveira
As pessoas que vivem na cidade de João Pessoa! Desejaria muito trocar o nome da cidade que é um Esquerdista chamado “João Pessoa” comunista! E mudar essa bandeira vermelho e preto do estado para cores da bandeira Brasileira! No nome da cidade poderia voltar ser “Paraíba” ou de um politico super honesto e querido “Jair Messias Bolsonaro”!
Não cansam de passar vergonha, esse Bozo e o gado que o acompanha.
“Pensando bem”, pegando carona na frase que dissera o Padre João em reprimenda a João Grilo defendendo intransigentemente seu parceiro Chicó na Igreja de Taperoá em o Auto da Compadecida, transfiro a mesma frase ao Capitão Bolsonaro: Fez uma economia ferrenha em 2019 enchendo os cofres da União e não deu sequer um centavo de reajuste aos dignos funcionários públicos federais (milhões de almas vivas) de um modo geral. Resultado. Essa real economia de grana, orquestrada por seu Paulo Guedes, terminou compulsoriamente parando nas mãos de governos estudais e prefeitos, tudo, conforme determinara o STF. Utilizaram-na, evidentemente no trato da pandemia e de quebra, usaram a grande sobra dando bons e notáveis reajustes aos seus barnabés estaduais e municipais. O governo gaúcho, por exemplo, lá no seu estado, salvo equívoco, estava com duas ou três Folhas atrasadas, e com esse presente, pô-las todas em dia e ainda por cima concedera um belo reajuste aos seus funcionários gaúchos. Que sina! No final, restou pro Capitão, como se diz aqui no Agreste e no Cariri e demais regiões: “- nem mel nem cabaço” . Como diria o sábio Rei de Cachoeiro de Itapemirim: ” – Coisas da vida; choques de opiniões”