CONVERSA POLÍTICA
Reeleito governador, João terá apoio da maioria na Assembleia Legislativa da Paraíba
Reeleito governador no segundo turno das eleições neste domingo (30), João Azevêdo (PSB) deverá ter 'conforto' quanto à governabilidade no início do seu novo mandato.
Publicado em 31/10/2022 às 10:06 | Atualizado em 31/10/2022 às 11:00
Reeleito governador no segundo turno das eleições neste domingo (30), João Azevêdo (PSB) deverá ter 'conforto' quanto à governabilidade no início do seu novo mandato. O socialista tem maioria dentre os eleitos para a Assembleia Legislativa da Paraíba e, provavelmente, terá o presidente da Casa como aliado.
A tendência que se desenha nos debates sobre a eleição da Mesa Diretora é de uma nova eleição do atual presidente, Adriano Galdino (Republicanos), para o cargo. O Republicanos, que fez oito deputados para a próxima legislatura, contribuiu para a vitória de João nas urnas e deve cobrar essa fatura com a manutenção de Galdino na presidência.
Além disso, o próprio partido do governador, o PSB, amplia a bancada governista com mais seis deputados; e o partido do vice, Lucas Ribeiro, o PP, soma mais quatro nomes.
Dentre os governistas têm, ainda, Inácio Falcão (PCdoB), Eduardo Carneiro (SD), Chió (REDE) e Felipe Leitão (PSD) no grupo.
Os petistas Cida Ramos e Luciano Cartaxo, que manifestaram apoio a João no segundo turno, também são cotados na base. A deputada, que que era oposicionista e apoiou João no segundo turno, disse que ainda não definiu posicionamento no novo mandato.
Juntos, os governistas serão 23 nomes. Numa eventual análise de proposta de lei complementar e veto presidencial, que depende de maioria absoluta (matérias que exige número de votos favoráveis maior que a metade da composição do colegiado), João terá a aprovação com folga.
Mesmo nas propostas que exigirem maioria qualificada ou especial (que atinge ou ultrapasse a três quintos ou dois terços dos membros da Assembleia Legislativa), ele precisá convencer apenas mais um parlamentar.
Oposicionistas na ALPB
A base de oposição à princípio será ser formada pela bancada do PL - Wallber Virgolino (PL), Caio Roberto (PL) e Sargento Neto (PL) - e pela bancada tucana: Fábio Ramalho (PSDB), Camila Toscano (PSDB) e Tovar (PSDB).
A bancada do União Brasil - Taciano Diniz (União), George Morais (União) e Gilbertinho (União), bem como os emedebistas Anderson Monteiro (MDB) e Dr Romualdo (MDB), também devem ficar nas fileiras oposicionistas.
Podem, ainda, transitar na oposição os eleitos Michel Henrique (Republicanos) e Drº Eduardo Brito (SD), que estiveram com Pedro Cunha Lima.
Michel Henrique disse ao Conversa Política que vai exercer o mandato com isenção de ânimos e independência, aprovando o que for de benéfico para a Paraíba, "sem nenhum tipo de radicalismo ou ranço político".
Assembleia Legislativa
Governo
Adriano Galdino (Republicanos)
Wilson Filho (Republicanos)
Márcio Roberto (Republicanos)
Francisca Motta (Republicanos)
Danielle do Vale (Republicanos)
Jutay Meneses (Republicanos)
Branco Mendes (Republicanos)
Chico Mendes (PSB)
Tanilson Soares (PSB)
Tião Gomes (PSB)
Júnior Araújo (PSB)
João Gonçalves (PSB)
Hervázio Bezerra (PSB)
João Paulo (PP)
Drª Jane Panta (PP)
Drª Paula (PP)
Galego de Souza (PP)
Cida Ramos (PT)
Luciano Cartaxo (PT)
Inácio Falcão (PCdoB)
Eduardo Carneiro (SD)
Chió (REDE)
Felipe Leitão (PSD)
Oposição
Michel Henrique (Republicanos)
Wallber Virgolino (PL)
Caio Roberto (PL)
Sargento Neto (PL)
Fábio Ramalho (PSDB)
Camila Toscano (PSDB)
Tovar (PSDB)
Taciano Diniz (União)
George Morais (União)
Gilbertinho (União)
Anderson Monteiro (MDB)
Dr Romualdo (MDB)
Drº Eduardo Brito (SD)
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