CONVERSA POLÍTICA
Alvo da Calvário: ex-superintendente da Cruz Vermelha terá que devolver R$ 5,6 milhões
O valor que deverá ser ressarcido ao erário no prazo de 30 dias, mais multa de R$ 7 mil, extensiva também ao então secretário de saúde, Waldson Dias de Sousa.
Publicado em 25/05/2023 às 7:28 | Atualizado em 25/05/2023 às 9:20
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba decidiu, ontem (25), que o ex-superintendente da Cruz Vermelha Brasileira, Organização Social que administrou o Hospital de Trauma de João Pessoa entre 2011 e 2019, terá que devolver R$ 5,6 milhões aos cofres públicos.
Saulo de Avelar Esteves foi responsabilizado por despesas não comprovadas, lesivas ao erário e elevados gastos de terceirizações com empresas privadas, de acordo com o TCE.
O valor que deverá ser ressarcido ao erário no prazo de 30 dias, mais multa de R$ 7 mil. A multa é extensiva também ao então secretário de Saúde, Waldson Dias de Sousa, em conformidade com a decisão do relator, conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo.
No voto pela irregularidade, o relator seguiu o entendimento do Ministério Público de Contas, que foi aprovado por unanimidade.
A única divergência, segundo TCE, foi do conselheiro Fernando Catão, em relação à imputação do débito. Ele entendeu que a responsabilização deveria ser solidária com o ex-secretário de saúde Waldson Sousa.
A decisão tem como base a análise das contas da entidade referentes a 2012 e ainda cabe recurso.
A OS Cruz Vermelha foi pivô da Operação Calvário, que investiga desvios na área da Saúde de 2011 a 2018, por meio de Organizações Sociais que administravam hospitais do estado.
Não conseguimos contato da defesa do ex-superintendente.
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