CONVERSA POLÍTICA
Ana Claudia Vital volta à cena e Azevêdo cultiva as esperanças de aliados
Em evento no Centro Administrativo, nesta quinta-feira (28), o clima era de paz selada.
Publicado em 28/10/2021 às 15:17
A manhã política na capital foi da harmonia e deve ter frustrado aqueles que esperavam mais conflitos com declarações apimentadas. Os últimos três dias tiveram seu fervor.
Primeiro, Ana Claudia Vital (Podemos) voltou à cena, em evento do governo, afirmando que a crise está superada.
A secretária se referia ao descontentamento de não ter figurado na mesa de autoridades em cerimônia, em Campina Grande, sua base eleitoral, recentemente.
Naquela manhã, de comemoração pelo aniversário de Campina Grande, saiu sem dizer "xau" e alimentou especulações de estremecimento na relação com o governo. O senador Veneziano (MDB), o marido, disse (à época) que o ato foi desrespeitoso. Depois disso, "mergulhou".
Ana Claudia, serena e tranquila, demonstrou "cabeça fria". É como se tivesse entendido que o melhor, agora, é evitar confusão. Até porque o cenário ainda é opaco e precipitar conflitos não é inteligente.
Nas entrevistas, minimizou a possibilidade do governador conversar com Romero (PSD), ex-prefeito de Campina e adversário na Rainha da Borborema. "Os diálogos fazem parte da política, faz parte do processo democrático", disse.
João, por sua vez, naturalizou a possibilidade e disse que vai conversar com psdebista, em breve.
Essas conversas, de acordo com Ana Claudia, fazem parte da política. E fazem mesmo. Afinal, foi com esse "espírito diplomático" que o marido sentou para conversar com adversários do governador.
Dois candidatos ao Senado
Sem pressa e com todo direito de alimentar esperanças, o governador falou sobre os candidatos ao Senado que almejam um apoio exclusivo.
Já havia dito que não quer saber de formar chapa tão cedo, mas hoje respondeu sobre apoio a Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União Brasil).
Simplesmente, disse que pode apoiar dois e quem tiver mais voto ganha. Uma saída para evitar polêmicas. A pergunta é: quem vai para o risco? Só tem uma vaga e os dois tem uma vitória para a Câmara dos Deputados pavimentada.
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