CONVERSA POLÍTICA
Auxílio emergencial será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido, diz ministro da Economia
Publicado em 09/06/2021 às 10:46 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:55
Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES
Sem horizonte claro sobre a redução de casos de Covid-19 e ampla vacinação, o governo admitiu a necessidade de prorrogar o auxílio emergencial. Ontem (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a "ajuda" será prorrogada por pelo menos mais dois meses.
O auxílio estava previsto para terminar em julho, mas será estendido até setembro, e pode ainda ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.
"Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais", afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.
Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família (R$ 150 valor mais baixo), é de R$ 9 bilhões.
Novo programa social
Governo ainda elabora um novo programa social para substituir o Bolsa Família. Pela demora, deve estar planejando para implantar no ano eleitoral e obter ganhos políticos com a medida. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá "linhas conservadoras" e ficará dentro da regra de teto de gastos.
Com informações da Agência Brasil
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