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CONVERSA POLÍTICA

Caso Marcelo Arruda: declarações de pré-candidatos destoam do acirramento nas redes sociais

Os ânimos andam exaltados, muito, inclusive, estimulado por fake news, meias-verdades ou notícias requentadas, compartilhadas por lideranças e aliados políticos de pré-candidatos.

Publicado em 11/07/2022 às 9:28 | Atualizado em 11/07/2022 às 11:42


                                        
                                            Caso Marcelo Arruda: declarações de pré-candidatos destoam do acirramento nas redes sociais
Foto: reprodução

O assassinato do militante do PT, Marcelo Arruda, com tintas de motivação política, mobilizou a classe política. Tanto presidenciáveis quanto pré-candidatos ao governo, inclusive alguns da Paraíba, se manifestaram sobre a tragédia, que aconteceu na madrugada deste domingo (10), no Paraná.

O movimento louvável, no entanto, destoa do acirramento político que os usuários de redes sociais vêm observando mesmo antes de iniciada a campanha eleitoral oficialmente.

Os ânimos andam exaltados, muito, inclusive, estimulado por fake news, meias-verdades ou notícias requentadas, compartilhadas por lideranças e aliados políticos de pré-candidatos. Se são produzidos e motivados por eles, cabe aos órgãos de controle fiscalizar e punir.

Independente desse clima nos bastidores, muitos se propuseram a fazer seu "papel diplomático" e questionaram os atos. Confira:

Presidenciáveis

Dentre os pré-candidatos à presidência, o ex-presidente e correligionário da vítima, Lula foi foi um dos primeiros a se manifestar. Na mesma esteira também condenou o ataque pré-candidatos Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo), André Janone (Avante), Vera Lúcia (PSTU), Léo Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB).

Tardiamente e, especula-se, forçado a se posicionar, o presidente Jair Bolsonaro disse que está acompanhando o caso e cobrou que as autoridades tomem as providências cabíveis, assim como "contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia".

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1546256764663992322

Pré-candidatos

Na Paraíba, o governador João Azevêdo (PSB) lamentou o ato e afirmou que o "melhor caminho é o diálogo", defendendo também que "não há democracia se não houver respeito aos que pensam diferente de nós".

https://twitter.com/joaoazevedolins/status/1546224995390701569?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1546224995390701569%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fsuetonisoutomaior.com.br%2F

O senador Veneziano (MDB), pré-candidato ao governo em aliança com o PT, seguiu a linha de Lula prestou solidariedade às duas famílias que perderam seus entes na tragédia, "que poderia ser evitada se não tivéssemos esse clima lamentável que temos hoje no Brasil, incentivado por um sentimento extremista e intolerante por parte de quem deveria se preocupar com a nação".

https://twitter.com/venezianovital/status/1546236543152623617?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1546236546034147329%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es2_&ref_url=https%3A%2F%2Fsuetonisoutomaior.com.br%2F

O tucano Pedro Cunha Lima, pré-candidato ao governo pelo PSDB, também se manifestou. Disse que "nenhuma violência se justifica" e que o "assassino do guarda municipal Marcelo de Arruda, por intolerância política, é uma barbárie e escancara o quanto a polarização política faz mal para o Brasil. Não podemos admitir que casos como esse voltem a se repetir".

https://twitter.com/pedroocl/status/1546240958697807880?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1546240958697807880%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fsuetonisoutomaior.com.br%2F

Os pré-candidatos Adjany Simplicio (PSOL), Antônio Nascimento (PSTU), Major Fabio (PRTB) e Nilvan Ferreira (PL) não se manifestaram publicamente.

O caso

No último domingo (10), o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu após ser baleado durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Os disparos que mataram Arruda foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que também foi ferido pelo guarda municipal durante a troca de tiros. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, informou à RPC que a Polícia Civil investigará a motivação do crime e adiantou a possibilidade de se tratar de um caso de intolerância política.

*Com informações do g1

Imagem ilustrativa da imagem Caso Marcelo Arruda: declarações de pré-candidatos destoam do acirramento nas redes sociais

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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