Cartaxo e Cida buscam pavimentar protagonismo do PT nas eleições de 2024, em João Pessoa

Mesmo com fogo amigo declarado, os deputados estaduais Luciano Cartaxo e Cida Ramos, junto com petistas do diretório municipal, tentam construir, ainda com muitos obstáculos, o protagonismo do PT nas eleição municipais em João Pessoa, ano que vem.

Pavimentam o caminho, buscando convencer quem manda no partido, em Brasília. Entre eles, a presidente Gleisi Hoffmam e Henrique Fontana (Secretário Geral do PT nacional).

Nessa linha, conseguiram um passo importante: a Executiva Nacional pretende tomar uma decisão, ainda neste segundo semestre, sobre a seleção de um candidato para as eleições municipais de João Pessoa. E a escolha será baseada na realização de pesquisas internas.

Além do próprio Luciano Cartaxo e de Cida Ramos (PT), o vereador Marcos Henriques e a ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena, também são considerados possíveis candidatos pelo partido.

Dito isso, vamos lá. Não tem lógica o partido como o PT com esses nomes, principalmente Cida e Cartaxo, que estão em atuação, fazendo forte oposição à atual gestão, não ter um candidato.

Tem o presidente do país, estamos falando de uma capital e da necessidade de ser protagonista para 2024 e 2026.

Essa conversa de que uma um divergência local com partidos do Centrão, como o PP, em João Pessoa, podem interferir na governabilidade de Lula em Brasília, é fraca.

Não estamos falando de capitais com peso político maior, como São Paulo, Rio, Recife ou Salvador. Aqui em João Pessoa a questão é: qual o tamanho político que o PT quer ter no cenário político-eleitoral, agora, e para o futuro?

No últimos anos, venhamos e convenhamos, estava sempre a reboque.

O que ganha se virar coadjuvante logo no primeiro turno? E o que significa ser protagonista no debate no primeiro turno, com fundão recheado e com um presidente no poder?

Cida, Cartaxo, Marcus e aliados estão corretos em buscar abrir esse espaço. É bom para eles e para a legenda. Se vai dar certo? Aí só o voto vai dizer. Mas não ficarão por trás de alguém numa foto de campanha.

Alguém, com a marca petista, ao contrário, vai ter um espaço privilegiado nos guias eleitorais, entrevistas de TV, Rádio, portais. É até uma forma de ver qual o tamanho da esquerda na capital e para onde ela está olhando.