CONVERSA POLÍTICA
Governo cancela repasse de R$ 70 milhões para obras da BR-230, na Paraíba
Foi cancelado o repasse de R$ 69,63 milhões para adequações na BR-230, no entroncamento da BR-104 (Campina Grande) ao entroncamento da BR-110 (Patos), além de R$ 2,4 milhões para a triplicação da BR-230, entre Cabedelo e João Pessoa.
Publicado em 27/12/2023 às 10:43
O governo federal fez novos cortes de verbas para obras nas rodovias federais na Paraíba. Foi cancelado o repasse de R$ 69,63 milhões para adequações na BR-230, no entroncamento da BR-104 (Campina Grande) ao entroncamento da BR-110 (Patos), além de R$ 2,4 milhões para a triplicação da BR-230, entre Cabedelo e João Pessoa.
Conforme portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (27), o recurso cancelado será utilizado para cobrir despesas do Ministério da Previdência Social.
No fim de semana, o governo havia suspendido R$ 10 milhões em recursos destinados para a triplicação da BR-230, entre Cabedelo e João Pessoa.
Liberação de recursos
Em setembro desse ano, o ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou uma ordem de serviço para execução de obras remanescentes da triplicação, entre Cabedelo e João Pessoa. Foram liberados R$ 151 milhões para retomada dos serviços, paralisados desde o ano passado. No evento, também foram liberados pelo governo federal R$ 88 milhões para melhorias na malha viária da BR-101, que corta a Paraíba.
A verba liberada serve apenas para intervenções remanescentes entre o 2 km até o 13 km (em frente à Mata da Amém), área de Cabedelo.
A assinatura aconteceu em encontro com a bancada federal paraibana, em Brasília, com a presença remota do governador João Azevêdo (PSB) por videoconferência e dos prefeitos de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), e Cabedelo, Vitor Hugo (União Brasil).
Triplicação da BR-230
As obras da triplicação da BR-230, em Cabedelo, foram iniciadas em 2017 no governo de Michel Temer (MDB). O orçamento inicial era de mais de R$ 255 milhões. O projeto original prevê a triplicação da rodovia por cerca de 28 quilômetros e, além da triplicação dos dois sentidos, prevê a construção de 13 viadutos e reforma de outros três.
Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro (PL) transferiu a competência para o Exército, mas pouco ou quase nada foi feito.
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