Fábio Rocha diz que decreto tem 'erro' e shows poderão ter 50% de público em João Pessoa

O secretário de Saúde João Pessoa, Fábio Rocha, questionou o recuo do novo decreto municipal, que manteve em 20% o limite de público em shows na capital. Um decreto anterior previa a flexibilização no setor para 50% da capacidade de público, na primeira quinzena de novembro. Em entrevista às TVs Cabo Branco e Paraíba, na manhã desta quarta-feira (3), ele admitiu a possibilidade de 'erro de digitação'.

Fábio Rocha disse que irá se reunir com a equipe técnica da prefeitura, ainda hoje, para averiguar o motivo do decreto manter o percentual de 20% no decreto vigente. Ele não descartou a possibilidade de que seja editado um novo decreto modificativo com a revisão do novo percentual a ser aplicado.

Segundo o secretário, os dados epidemiológicos na capital, combinados com o avanço da vacinação contra a Covid-19, indicam um cenário de estabilização da pandemia, sem a necessidade de recuo nas medidas restritivas.

Tudo aquilo que foi planejado está sendo cumprido, inclusive o aumento da capacidade em estádios, por exemplo (foi ampliado para 50%, assim como o decreto estadual)", afirmou.

O decreto original estabelecia o limite da capacidade de público, com liberação seguindo o seguinte cronograma:

• 18 a 31 de outubro – ocupação de 20% da capacidade do local;
• 1º a 30 de novembro  – ocupação de 50% da capacidade do local;
• 1º a 15 de dezembro – ocupação de 80% da capacidade do local;
• A partir de 16 de dezembro – ocupação de 100% da capacidade do local.

Esse cronograma poderá ser posteriormente reavaliado, de acordo com a situação epidemiológica do Município

Vacinação

O secretário também atualizou a campanha da vacinação contra a Covid-19 na capital. Acredita que até novembro todo o ciclo vacinal para que seja iniciado o planejamento da aplicação da dose de reforço na população. "Vamos pensar em revacinarmos os que primeiro se vacinaram com um novo ciclo vacinal. A minha previsão. Não tem afirmação concreta, mas é uma coisa previsível nos termos uma vacinação ao ano contra a Covid-19", comentou.