CONVERSA POLÍTICA
FIEPB e Nordeste Forte reagem ao tarifaço dos EUA: “relação de perde-perde”, diz Cassiano
Segundo o paraibano, a medida representa um retrocesso nas relações comerciais e pode gerar prejuízos significativos.
Publicado em 31/07/2025 às 19:11

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB) e da Associação Nordeste Forte, Cassiano Pereira, divulgou, nesta quinta-feira (31), uma nota oficial sobre a decisão do presidente do EUA, Donald Trump, de aplicar novas tarifas sobre produtos brasileiros.
Segundo o paraibano, a medida representa um retrocesso nas relações comerciais e pode gerar prejuízos significativos tanto para o Brasil quanto para os próprios americanos.
“A FIEPB e a Associação Nordeste Forte seguem acreditando que o diálogo e a negociação são, neste momento, as melhores alternativas para demonstrar ao Governo Americano que essa sobretaxa vai gerar uma relação de perde-perde para os dois países”, afirmou Cassiano Pereira. (CONFIRA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA)
A declaração segue a linha da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que tem criticado publicamente a elevação das tarifas de importação como uma atitude unilateral e prejudicial ao comércio internacional.
A Paraíba está entre os três estados que têm alta concentração de exportações para os Estados Unidos no Brasil. Segundo o CNI, o tarifaço de Trump deve impactar em cerca de R$ 101 milhões o Produto Interno Bruto (PIB) da economia da Paraíba.
Preocupação com a indústria nordestina
A imposição das novas tarifas tem causado apreensão especialmente entre os empresários e industriais do Nordeste, que enxergam na exportação um vetor importante de crescimento econômico e geração de empregos.
Cassiano Pereira ressaltou o papel da FIEPB e da Associação Nordeste Forte como interlocutores da indústria regional.
“Enquanto representante da indústria do nosso estado e da nossa região, seguimos atentos ao desenrolar dos fatos, para apoiar e defender o industrial neste cenário de imprevisibilidade”, completou.
Nota
"Na mesma direção do que tem defendido a Confederação Nacional da Indústria - CNI, a FIEPB e a Associação Nordeste Forte seguem acreditando que o diálogo e a negociação são, neste momento, as melhores alternativas para demonstrar ao Governo Americano que essa sobretaxa vai gerar uma relação de perde-perde para os dois países. Enquanto representante da indústria do nosso estado e da nossa região, seguimos atentos ao desenrolar dos fatos, para apoiar e defender o industrial neste cenário de imprevisibilidade."
Cassiano Pereira, presidente da FIEPB e da Associação Nordeste Forte
Comentários