Foragido há 30 dias, dono da Braiscompany emite nota: "nos encontramos sem recurso"

Foragido há 30 dias, o dono da Braiscompany, Antônio Neto, reapareceu. Por meio das redes sociais, emitiu nota pública.

No texto, não fala em se entregar com a mulher, Fabrícia Campos, sócia, que também é procurada pela Justiça; muito menos em devolver o dinheiro de investidores que apostaram na empresa dele em troca de rendimentos mensais que variavam entre 5 e 10% ao mês, em um negócio de locação de criptomoedas.

Os dois são alvo de investigação da PF, que já fez busca e apreensão nos endereços do casal e nas sedes da empresas, em João Pessoa, Campina e São Paulo.

Na mensagem, afirmou que a empresa não parou de operar voluntariamente, mas que foi obrigada a suspender a atividades por determinação judicial.

Em um resgate histórico, diz que o ano de 2022 bem, mas incertezas do mercado no Brasil prejudicaram os negócios.

Hoje, nos encontramos sem recurso, sem carro, sem casa, sem liberdade. Totalmente reféns dessa situação", lamentou.

Ais diz lamentar profundamente o mal que está sendo gerado pela paralisação das atividades. "Isso não fazia parte dos nossos planos".

Em resumo, para ele, a culpa da quebradeira foi a instabilidade do mercado de criptomoedas, as decisões da Justiça de bloquear os bens da empresa, após centenas de clientes reclamarem por não estarem recebendo os rendimentos, nem muito menos o capital principal solicitado.

Ao longo do texto, protege os colaboradores, alguns que também tiveram os bens bloqueados e registra que é o principal responsável pela situação atual (de "calote") e desespero de alguns investidores.

Para muitas dessas pessoas, palavras ao vento. Afinal, o que elas querem uma solução financeira para o caso. Veja nota na íntegra, abaixo:

Veja também:

>>>Fundadores da Braiscompany estão foragidos e têm bens bloqueados >>Caso Brascompany: em áudio, Antônio Neto diz que já entregou documentos a PF; investigadores negam

https://www.instagram.com/p/Cp3Pt13uKVf/