CONVERSA POLÍTICA
Manoel Jr. se manifesta após perder o comando do Solidariedade: "abrupto e antidemocrático"
Prefeito de Pedras de Fogo perdeu o comando do Solidariedade na Paraíba esta semana para o suplente de deputado Aledson Moura.
Publicado em 13/01/2022 às 6:30 | Atualizado em 13/01/2022 às 6:57
O prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Junior, perdeu o comando do Solidariedade na Paraíba esta semana para o suplente de deputado Aledson Moura. Nesta quarta-feira (12), ele divulgou uma nota criticando o processo de intervenção da Executiva Nacional. Classificou o ato como abrupto e antidemocrático, por não ter havido nenhum diálogo ou comunicação prévia.
“De forma abrupta e antidemocrática, fomos surpreendidos com uma intervenção em nosso Diretório, sem nenhum diálogo ou comunicação prévia, em total afronta às diretrizes partidárias, à democracia, e ao trabalho que estávamos desenvolvendo”, diz trecho da nota.
Na nota, Manoel Junior ressalta que, no início de 2019, depois de reiterados convites do presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, assumiu o comando do partido no estado, sem prefeitos, vice-prefeitos ou deputados filiados, e com um baixo número de vereadores em seus quadros.
“Sob nosso comando, o Solidariedade-PB saiu da condição de Comissão Provisória, tornando-se Diretório Estadual, e deu início a um processo de crescimento e fortalecimento, chegando ao número de 2.931 filiados, três prefeitos, cinco Vice-prefeitos, 25 Vereadores, frutos de uma expansão que chegou a 69 municípios”, afirmou.
Manoel Junior acrescenta que está deixando para a gestão que entra um partido totalmente organizado do ponto de vista burocrático, com as finanças em dia, sem máculas jurídicas ou administrativas. Ele também alertou os novos diretos sob os riscos de uma futura traição da Executiva nacional.
“Enfim, um Solidariedade-PB maior do que aquele que encontramos, com o desejo de que nossos sucessores possam dar continuidade ao processo de crescimento e desenvolvimento do Partido, porém com o alerta para que não sejam, num futuro próximo, vítimas do mesmo expediente adotado contra a nossa gestão, eis que para os que se utilizam de tal expediente, pouco importa o trabalho, a seriedade, a honestidade ou as boas práticas de gestão”, declarou.
Confira a nota na integra abaixo:
Nota
No início de 2019, depois de reiterados convites do Presidente nacional do partido Solidariedade, Paulinho da Força, assumimos o comando do partido Solidariedade-PB, sem Prefeitos, Vice-Prefeitos ou Deputados filiados, e com um baixo número de vereadores em seus quadros.
Sob nosso comando, o Solidariedade-PB saiu da condição de Comissão Provisória, tornando-se Diretório Estadual, e deu início a um processo de crescimento e fortalecimento, chegando ao número de 2.931 filiados, 3 Prefeitos, 5 Vice-prefeitos, 25 Vereadores, frutos de uma expansão que chegou a 69 municípios. Tivemos diversas candidaturas em todas as regiões do Estado da Paraíba, do litoral ao Sertão. Viajamos o Estado inteiro, filiando, conversando e levando a mensagem do Solidariedade, difundindo seus ideais, mostrando ao povo paraibano seus projetos e visão de futuro. Uma peregrinação que trouxe novos filiados, possibilitando ao Solidariedade concorrer em grandes cidades de nosso Estado no pleito eleitoral de 2020, dando ao Partido uma dimensão jamais vista na Paraíba.
Ultimamente, estávamos mantendo conversações importantes com lideranças do Estado, visando o pleito eleitoral de 2022, onde apresentaríamos candidaturas competitivas para a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal, e quiçá para compor a chapa majoritária concorrente ao Governo do Estado.
De forma abrupta e antidemocrática, fomos surpreendidos com uma intervenção em nosso Diretório, sem nenhum diálogo ou comunicação prévia, em total afronta às diretrizes partidárias, à democracia, e ao trabalho que estávamos desenvolvendo.
Estamos deixando para a gestão que entra um partido totalmente organizado do ponto de vista burocrático, com as finanças em dia, sem máculas jurídicas ou administrativas. Enfim, um Solidariedade-PB maior do que aquele que encontramos, com o desejo de que nossos sucessores possam dar continuidade ao processo de crescimento e
desenvolvimento do Partido, porém com o alerta para que não sejam, num futuro próximo, vítimas do mesmo expediente adotado contra a nossa gestão, eis que para os que se utilizam de tal expediente, pouco importa
o trabalho, a seriedade, a honestidade ou as boas práticas de gestão.
Manoel Alves da Silva Junior
(Prefeito de Pedras de Fogo)
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