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CONVERSA POLÍTICA

Operação Livre Arbítrio: Justiça afasta vereador Dinho da Câmara e impõe tornozeleira

Ele foi alvo da Operação Livre Arbítrio, que investiga atuação de organização criminosa para aliciar violentamente eleitores. Parlamentar nega.

Publicado em 18/10/2024 às 8:50 | Atualizado em 18/10/2024 às 11:11


				
					Operação Livre Arbítrio: Justiça afasta vereador Dinho da Câmara e impõe tornozeleira
Vereador Dinho Dowsley, presidente da Câmara de João Pessoa. CMJP

A Polícia Federal divulgou na manhã desta sexta-feira as medidas cautelares que deverão ser cumpridas pelo vereador Dinho Dowsley, presidente da Câmara de João Pessoa.

Ele foi alvo da Operação Livre Arbítrio, deflagrada nesta sexta-feira (18), que investiga atuação de organização criminosa para aliciar violentamente eleitores. O parlamentar nega as acusações (veja nota na íntegra abaixo)

As medidas cautelares diversas da prisão impostas ao vereador Dinho são:

- Proibição de frequentar o bairro São José e Alto do Mateus;

- Proibição de frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal de João Pessoa;

- Proibição de manter contato com os demais investigados;

- Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar à Justiça.

- Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h

- Suspensão do exercício da função pública

A PF confirmou que o vereador  vai usar tornozeleira eletrônica para monitoramento das medidas impostas, dentre a as quais a suspensão da função de vereador.

Investigação

Segundo a PF, através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral.

Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

Outros alvos

Também foram alvos da Operação Pollyanna Monteiro, suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar. Pollyanna foi presa na segunda fase da Operação Território Livre, em 19 de setembro e levada para o presídio Júlia Maranhão. A prisão foi revogada em prisão domiciliar em 20 de setembro.

E ainda, Taciana Batista do Nascimento, usada por Pollyana, segundo a PF, para exercer influência na comunidade. É ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida - foi presa na segunda fase da Operação Território Livre, em 19 de setembro e levada para o presídio Júlia Maranhão. Foi solta em 30 de setembro, mas com uso de tornozeleira eletrônica.

A PF também fez buscas na casa de Josevaldo Gomes, conselheiro tutelar que foi alvo de busca na primeira fase da Território Livre.

E cumpriu mandado de prisão contra Keny Rogeus Gomes da Silva (conhecido como Poeta), marido de Pollyanna e apontado como chefe da facção Nova Okaida; já estava preso no PB1.

CONFIRA A NOTA DO VEREADOR DINHO NA ÍNTEGRA

Tenho sido alvo, nos últimos dias, de ilações maliciosas envolvendo meu nome com motivos meramente eleitoreiros. Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular.

No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados.

Vereador Dinho Dowsley, presidente da Câmara de João Pessoa

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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