icon search
icon search
home icon Home > política > conversa política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CONVERSA POLÍTICA

OPINIÃO: Republicanos recorreu ao político após colisão com postura técnica na Educação

Nos bastidores, o que todos dizem é que os desejos dos políticos do partido encontraram uma barreira técnica de Roberto de Souza, que se negou a muito

Publicado em 13/06/2024 às 11:07


				
					OPINIÃO: Republicanos recorreu ao político após colisão com postura técnica na Educação
Foto: Reprodução.

Não é segredo para ninguém que o Republicanos negociou a pasta de Educação com o governador João Azevêdo (PSB) para dar apoio na reeleição. Foi uma das condicionantes.

Pasta importante e que dá ao secretário muito poder econômico, cargos e contratos. São mais de 4 bilhões da receita corrente líquida, só no previsão orçamentária, deste ano.

Há alguns meses, para evitar o óbvio e mostrar uma faceta de partido diferente, a legenda mais influente no estado foi buscar o técnico no Ceará – estado referência na Educação.

Gabou-se da escolha. Queria mostrar que poderia unir a eficiência técnica com o jogo de cintura político. Mas receita não deu certo e desandou em menos de dois anos.

Nos bastidores, o que todos dizem é que os desejos dos políticos do partido encontraram uma barreira técnica de Roberto de Souza, que se negou a muitos pedidos, foi irredutível em outros e chegou até a reclamar ao governador.

O apoio institucional para permanência durou o tempo de integrantes influentes do Republicanos dar recados na Assembleia, nas entrevistas, nas ações.

Fazia isso para lembrar que era “dono” da pasta e que não estava satisfeito com a própria escolha. E, quem é dono manda.

Caiu por terra a faceta técnica para aparecer o mais político dos movimentos: a pressão de quem é credor.

A nomeação de Wilson foi a solução caseira. O deputado já foi líder do governo e é de confiança do partido. A digital técnica ficou por conta da escolha do executivo, ex-reitor da UFCG.

Mas o movimento mostrou que o Republicanos é ‘político demais’ e por isso não aguentou um técnico. Não aguentará. É um partido de lideranças em ascensão, interesses múltiplos e desejos inconfessáveis.

Nesse tipo de cenário, a política é acionada porque as regras são feitas pelos influentes de plantão ou do momento.

No governo, os olhos se arregalaram. Não pode 'demonstrar' fraqueza e deixar calcificar a sensação de que está refém dos desejos e movimentos do Republicanos.

Foto: Reprodução

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp