CONVERSA POLÍTICA
Patos vai cancelar feriado de São João e flexibilizar atividades como decreto estadual
Publicado em 17/06/2021 às 13:17 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:08
Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA
O município de Patos, no Sertão paraibano, irá seguir na íntegra as medidas restritivas estabelecidas pelo decreto estadual nesta quinta-feira (17). Assim, está cancelado o feriado de São João e São Pedro e proibida a realização de festas juninas na cidade.
Portanto, os pontos facultativos e feriados dos dias 23, 24, 28 e 29 de junho também serão cancelados em todo o território do município de Patos.
O procurador-Geral do Município de Patos, Alexsandro Lacerda, disse que o novo decreto será publicado no Diário Oficial nesta sexta (18) com validade entre 19 de junho a 02 de julho. Ele deve seguir o estado na flexibilização de bares e restaurantes, que poderão funcionar até às 21h, além do funcionamento de academias e das atividades religiosas.
Apesar de seguir as medidas do decreto estadual, o decreto municipal, segundo Alexsandro Lacerda, deve observar alguns casos específicos de Patos, como feiras livres e mercados públicos. Eles serãoabertos no final de semana, assim como supermercados, shoppings, açougues e outros.
O decreto municipal também vai flexibilizar o funcionamento das academias de ginástica, das Igrejas e templos com 30% da capacidade (nos finais de semana); ensino da rede pública continuará remoto; o ensino infantil e fundamental da rede privada poderá retomar com o sistema híbrido.
Mais detalhes
Alexsandro Lacerda informou, ainda, que está em discussão com o secretário do Procon e membro da Força-Tarefa, Ítalo Torres, outras determinações.
"Seguiremos integralmente o decreto estadual e suas principais diretrizes e apenas tendo alguns cuidados, até mesmo algumas restrições a mais, melhor dizendo, percebemos que o decreto estadual foi mais brando, mais leve, pois abriu mais alguns setores com relação ao decreto anterior, porém, no município de Patos teremos alguns cuidados, alguns setores da saúde estão preocupantes, como a ocupação de leitos da COVID", disse.
O Procurador afirmou que a intenção é fazer um decreto que se possa tentar coibir ou restringir a aglomeração de pessoas, sendo que a Força-Tarefa irá ter medidas mais fiscalizatórias para o devido cumprimento do documento.
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